Quarta-feira boa para um bom filme na telinha

Fui eu quem mudou ou o futebol provocou mudanças no meu comportamento? Ontem, primeiro jogo das semifinais da Libertadores, outros da Série B e alguns da Copa do Brasil e este fanático, ou seria ex-fanático como Chicão, André Santos, Elano e Léo Moura são ex-jogadores de futebol? Bem, mas eu dizia, tantos jogos na telinha da tevê e eu fui assistir a um filme, razoável, e sequer dei bola para o que estava passando nos canais de esportes. 

Quando eu vi o noticiário internacional e olhei com atenção o novo time do Real Madrid, como Tonny Krross e James Rodrigues, confirmei que tenho razões para ficar ansioso pela volta dos campeonatos nacionais da Europa e louco para acabar a temporada por aqui, que aliás tem sido para esquecer até para o mais lúcido ou fanático amante do bom futebol.

Esqueça a parte clubística, se for pensar assim eu sequer chego perto da televisão ou de um estádio nos próximos anos, estou falando de qualidade técnica, de futebol de alto nível e não o que temos assistido, principalmente na parte tática onde o mentor principal, no caso o técnico da seleção da CBF, vem a público dizer que ele, Dunga, já jogava do jeito moderno desde a Copa 2010. É para desistir mesmo.

Hoje tem mais jogos e alguns poderiam nos proporcionar bons espetáculos, como Corinthians x Bahia, porém, tem sempre um porém, pelo que fizeram no domingo, lá na Fonte Nova, pelo Brasileirão, eu não tenho muita confiança assim em um bom jogo principalmente porque o técnico corintiano é Mano Menezes, o tranqueiro. 

Tem Ponte Preta x Vasco, um duelo de veteranos de competições nacionais e que não vivem bons momentos, por isto ambos estão na Segundona mas podem proporcionar um jogo interessante, mas no Vasco tem um discípulo de Mano, que também tem medo de perder. Acho melhor dar uma zapeada ou então escolher um programa melhor para esta quarta-feira, que de boleira não tem nada. 

Comentários

  1. Os extremos, isso, os extremos para o Vasco. Ou cai pra terceira ou sobe pra primeira, pelo menos assim evitaremos um clássico carioca na segundona. Só me falta o Botafogo nos acompanhar.

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  2. Lembram-se dos anos 50 e 60, chamados de anos de ouro? Tínhamos Madureira, São Cristóvão, Campo Grande, Bonsucesso, Canto do Rio, todos considerados pequenos, só que, bons craques surgiram destes times, o mestre Didi foi um deles, os jogos eram bons e bonitos de se ver, os chamados grandes eram Botafogo, Fluminense, Vasco e Flamengo, de fato grandes na época, hoje, são os pequenos daquele tempo, os grandes da Europa é que de fato são os Grandes, pois formamos jogadores para eles, assim como aqueles pequenos do Rio formavam para os Grandes.
    Esse Adilson Dutra também é do canário, bom demais! Parabéns pelo artigo. Porém, como diz você, não avance muito neste campo se não, não terá tantos leitores no seu blog.
    O Tostes que respondeu ao Sefinho também pode ser considerado notável, bom, muito nos comentários.

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  3. O tema levantado pelo Mano Belo, sobre os times pequenos Rio, é um dos fatores que enfraqueceram o nosso futebol. Ainda tínhamos o Bangu e o América, entre os dois extremos, que faziam grandes jogos contra os considerados grandes. Centenas de jogadores saíram dos pequenos para reforçar os grandes e muitos vestiram a amarelinha. Acho que até o início dos anos 90, mesmo em quantidade bem inferior, os pequenos ainda revelaram alguns gatos pingados. Também temos o exemplo de Campos, que já revelou inúmeros jogadores para o Brasil. O interior do estado, mais precisamente a nossa região, diversos atletas daqui saíram para vencer no futebol. O que temos hoje? Nada temos. Se nada temos, o que vai se revelar? Se não houver uma formação de base, com ensinamentos individuais e coletivos, sem a famosa "obrigação" de ganhar títulos, que pode ser uma consequência do trabalho, o atleta chegará no profissional sem saber o básico, que é dar um passe e também finalizar. Também é função da CBF, pelo tanto que arrecada, incentivar torneios amadores regionais, com os fins específicos de tirar o garoto da rua e, consequentemente, revelar novos talentos e depois aperfeiçoá-los. Tudo isso com os garotos estudando e com a perspectiva de se tornar um Neymar. Os clubes do estado de origem seria o caminho dos atletas selecionados nas categorias diversas. A Alemanha tem um projeto parecido, bem mais minucioso, desde 2002 e já está colhendo os frutos. Dinheiro também temos. O que falta? Pessoas bem intencionadas e capacitadas para fazer aquilo que não é impossível, está ao alcance de todos em qualquer campinho de terra espalhado por esse Brasil. Já tivemos muito mais do que temos hoje.

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  4. Copiado e colado do facebook referente Blog anterior : "O contexto do seu texto está no contexto do meu texto. Nenhuma criança deve querer a camisa do "Negueba Jr" depois de domingo".
    Copiado e colado do facebook referente minha publicação de hoje:"Cismei com isso. Quero a camisa do "Negueba Jr"".
    Resumindo: pra mim essa é a graça do bretão esporte, é isso que eu vivo. O prazer da gozação, mas hoje a direção passou do limite. Luxemburgo é brincareira demasiada. Estou pensando em fugir. Vou ficar escondido em Paraíso do Tobias.

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  5. "Mano Belo Velho", dos anos 50 não lembro nada. dos 60, da metade pra frente, dos 70 dos 80 e dos 90 de tudo, agora esses mais recentes amigo, tô preferindo não memorizar nada, pra que?

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  6. Curto o blog há algum tempo, adoro os artigos do Adilson Dutra e dos comentários dos notáveis, esse Tadeu também é maravilhoso. Canário!!! Só tem gente boa. Muito legal!

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