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Mostrando postagens de maio, 2014

Começam os debates: Análise dos grupos A e B da Copa/14

Vamos ao debate? Conforme prometido hoje iniciamos nossa análise dos grupos da Copa 2014 e deixaremos aqui nosso palpite, para ser conferido após a primeira fase, e, consequentemente, após esta fase vamos continuar com os pitacos de cada um dos "Notáveis" e quem dele quiser fazer parte. Os dois primeiros grupos a serem analisados, claro, serão o A e B que se cruzarão na segunda fase, a primeira dos mata-matas que virão, e, por coincidência, está o Brasil e as seus possíveis terríveis adversários nas oitavas de finais.  GRUPO A - Brasil - Croácia - México - Camarões  Sem medo de ser feliz eu digo que passam Brasil e Croácia e que o México pode incomodar e até fazer uma graça, mas não passa disto. Vi ontem a seleção de Camarões e creio que será saco de pancadas do Grupo A.  Sem mais delongas passo para o grupo seguinte, o GRUPO B, muito mais complicado e cheio de favoritos. GRUPO B - Espanha - Holanda - Chile - Austrália  Parece fácil, né mesmo? Mas não é não. Tem u

Recordando as copas - Alemanha 1974

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A turma da “Santa Terrinha” estava disposta a repetir a festa de 70, mas assim como o time de Zagallo, que continuava comandando a seleção brasileira, nosso grupo já não era o mesmo.  Muitos dos amigos, que fizeram o carnaval fora de época quatro anos antes, já não estavam na cidade e outros já estavam formados e fora do grupo de festa e “zoeira”, que marcavam as vitórias do Brasil em jogos de Copa do Mundo.  Eu, já noivo e pensando em casamento, não abandonei a turma e fiquei responsável pela preparação dos instrumentos de percussão e sopro para os jogos da primeira fase, pois achávamos que seriam moles para o nosso time. Havia uma grande expectativa quanto à participação da seleção canarinho na Copa da Alemanha. A equipe vinha de uma conquista gloriosa no México e, mesmo sem Pelé, tinha um elenco de respeito com Leão, Paulo César Carpegiani, Ademir da Guia, Rivelino e Jairzinho. Era o incrível esquadrão verde-amarelo chegando mais uma vez como favorito ao título. Porém,

Copa cruel: decepções e lágrimas

Grandes seleções não venceram as copas em que chegaram como favoritas e, se não foram grandes fiascos foram decepcionantes para seus torcedores espalhados pelos quatro cantos do mundo. Esta sina começou em 1950, aqui no Rio de Janeiro, quando a favoritíssima seleção brasileira entrou em campo já sabendo o momento em que iria colocar a faixa de campeão e o trauma da derrota, para o Uruguai, persiste até hoje. No ano seguinte mais uma favorita caiu na final para uma seleção aguerrida e mediana, dizem até que por ordem dos homens da Fifa para amenizar o sofrimento e aumentar a alto estima dos alemães. Rememorando: A Hungria era o time a ser batido e viva um momento mágico, em seu time estava o maior atacante da Europa, Ferenc Puskas, e goleava quem via pela frente. A final, contra a Alemanha, na Copa da Suíça, em 1954, batidos e abalados, a derrota veio sem uma explicação plausível para o que acabara de acontecer. A seleção foi desfeita e seus grandes jogadores deixaram o comunismo hú

Recordando as Copas - México 1970

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  Se a Copa da Inglaterra é passível de esquecimento, por este motivo contamos apenas detalhes de bastidores e pré-copa, a do México, em 70, é para ficar guardada na memória de todos nós, brasileiros e desportistas.  Foi a primeira a ser mostrada para o Brasil, via tevê, e a única em que tivemos uma organização séria e com tempo hábil para se preparar uma equipe forte e saudável, tanto que Brito foi considerado o melhor preparo físico da competição.  Nos bastidores trabalhavam militares de confiança do Presidente Médici, em campo os jovens capitães Parreira, Carlesso e Coutinho faziam parte da comissão técnica comandada por Antonio do Passo, um cartola carioca acostumado ao poder do futebol. Curiosamente o primeiro comandante deste time era um comunista de carteirinha, João Saldanha, que dizem ter sido deposto do cargo por não aceitar interferência em sua convocação, apostavam que ele foi demitido por não ter convocado Dario, o Peito de Aço, na época a grande sensação do A

Algo de novo no ar? Não, o Flamengo continua o mesmo

Robinho, botafoguense feliz da vida por não estar na zona do rebaixamento, me viu sair para a tradicional ida a padaria, agora pela manhã, e chegou, naquela de querer zoar sem poder, e pergunta: Ainda não li sua coluna de hoje, acordou de ressaca? Nada disto, o vinho de ontem foi apenas para esquentar o frio e uma companhia para ver o jogo, por que a pergunta? Retruquei.  - Você ainda não escreveu nada sobre os jogos de ontem, teve aquela confusão na Bahia, você não criticou, teve aquele empate com o lanterna, você não criticou, parece que temos algum problema nos dedos ou na junta? Zoação a parte, aquela história de Feira de Santana eu já tinha previsto, a CBF não parou o campeonato e deixou rola, sem responsabilidade alguma, estes jogos em estádios sem a mínima condição de segurança, o que aliás é normal neste Brasil desgovernado em todos os setores. Mas sobre o jogo de ontem vou repetir o que disse para meu editor, em um jornal da cidade, há alguns anos atrás, quando me cobr

Rádio de luto: Morreu José Augusto

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Adilson Dutra e José Augusto no CT do São Paulo, em 2002, em uma excursão do Goytacaz FC em terras bandeirantes.  Morreu hoje, segundo o Ururau, de infarto fulminante, o radialista José Augusto Barreto, 63 anos, e destes pelo menos 40 dedicados a sua grande paixão, o rádio. Zé Augusto foi setorista do Goytacaz por longos anos e trabalhou em praticamente todos os prefixos radiofônicos da cidade e atualmente tinha um programa diário na Rádio Absoluta e também fazia parte da equipe de esportes da emissora. Amigo particular deste blogueiro, trabalhamos juntos na Rádio Cidade, no período de ouro do rádio campista, e na minha despedida do rádio, na Rádio Cultura, foi meu parceiro de bancada no programa de esportes comandado por Amaro Lirio.  Zé Augusto tinha 63 anos e, como eu, também passou por uma operação cardíaca para a colocação de safenas e nos vimos, pela última vez, justamente em frente ao prédio da Rádio Campos Difusora, onde trocados um dedo de prosa e contamos um pouco de

Coincidências das Copas do Mundo

Estou por aqui, no cantinho do laptop, passeando pela Internet e fazendo apontamentos para as próximas colunas do blog, que está vestido de todas as cores do mundo e analisando, faltando 13 dias para a abertura, as coincidências, as previsões e, claro, ensaiando um pitaco sobre as probabilidades no quesito classificação e favoritos para seguir em frente e para o título máximo. Vejo as coincidências, uma destas é sobre o país sede, exceto o México, onde foi realizada em duas oportunidades a Copa do Mundo Fifa de Futebol. Exemplo: França sediou em duas oportunidades (38 e 98) venceu  uma e perdeu a outra. Itália (34 e 92) e também venceu  uma e perdeu a outra. Alemanha (74 e 06) e repetiu a dose vencendo a primeira e perdendo a segunda em seus domínios.  E aí. entendeu meu raciocínio? A primeira copa em casa o Brasil perdeu, todo mundo conhece a velha história do Maracanazzo, e se prevalecer a coincidência a Copa é do Brasil, certo?  E quem venceu em casa teve polêmica, e das brava

Recordando as Copas - 1966 - Inglaterra

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Na Copa da Inglaterra, em 1966, eu já acompanhava de perto o noticiário e lia,   em O Jornal , os preparativos da nossa seleção. Lembro-me bem uma discussão que tive com o Gilson, que hoje está no Mato Grosso, lá bem pertinho da Bolívia, que também é um apaixonado pela bola e fã de carteirinha dos programas da Rádio Globo. O Gilson me garantia que o Ditão, do Corinthians, estava convocado pela CBD, como era chamada a CBF naquele tempo. “Os dirigentes do Corinthians impuseram a convocação de mais um do elenco e a comissão técnica chamou Ditão, o zagueiro central corintiano”.  Eles erraram meu caro Gilson, tentava eu retrucar o companheiro, escondendo o fato ocorrido nos bastidores, contado por Oduvaldo Cozzi em seu programa das 18h na TV Tupi. - Gilson, o convocado foi o Ditão, do Flamengo. Cravei como um entendido no assunto. Isto já na hora do recreio, por volta das 21h, lá no Colégio Nossa Senhora das Graças.  – Que nada, ouvi na Rádio Globo que o Vicente Matheus

Série A - Pitacos da rodada

Ontem vi alguns jogos que me chamaram a atenção, o primeiro, logo às sete e meia da noite, vi um Palmeiras diferente daquele pós queda de Gilson Kleina, quando me parecia embalar e entrar no grupo de elite do campeonato, ledo engano, o entusiasmo acabou e o Botafogo passou com certa facilidade pelo Verdão e devolveu a velha desconfiança ao torcedor palmeirense.  Polêmicas a parte, o jogo foi interessante e não deu nem para zapear pelos outros do mesmo horário, que aliás não eram daqueles que pudessem ser indicados como boas opções, Sport e Grêmio ficaram no horroroso 0x0 e o Criciúma bateu o Coritiba,que ainda não venceu com Celso Roth, pelo mínimo placar de 1x0 e vai de vento em popa com destino a Série B no próximo ano. Nos jogos das dez da noite foi difícil parar em um só. Corinthians x Cruzeiro estava bom de ver, Atlético Paranaense x São Paulo bem movimentado e Atlético Mineiro x Fluminense faziam a bola rolar bem bacana lá em Ipatinga. Foi um raro momento de zapeada interessa

Dois velhos jogadores envergonham a quarta-feira

Uma quarta-feira com bons jogos, vi grande parte deles, mas com um entrave entre Lúcio e Emerson Sheik que poderia ser evitado se estes profissionais, veteranos e rodados, tivessem bom senso e um pouco mais de educação ou formação. O bate boca, provocado pelo repórter do Sportv, bem inteligente por sinal, que soube conduzir a polêmica na boa e proporcionou momentos "Cidade Alerta" em uma jornada esportiva que deveria ser de alto nível, e cá prá nós, que ninguém nos ouça, achei uma baixaria bem grande e o público deveria ser poupado disto, mas não, existe hoje o desejo do sensacionalismo e o jornalista conseguiu a tão desejada polêmica. Ailás polemica é o forte de Emerson Sheik no momento, pois futebol que é bom, e eu gosto, ele não joga há um bom tempo e Lúcio, o ex-zagueiro em atividade, também anda se destacando pelas broncas extra-campo e pelo falatório via imprensa sobre sua carreira, que foi bonita mas hoje ele não sabe que está na hora de parar. Sheik não brilhou

Recordando as Copas - 1962 Chile

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Esta copa teve um grande significado para minha cidade, Miracema, no noroeste do Estado do Rio de Janeiro. Pela primeira vez eu ouvi histórias de um torcedor brasileiro presente no local da competição, o pai do amigo Antenor, Seu Felisberto, viajou para o Chile para ver de perto o escrete canarinho, que tinha entre suas estrelas vários jogadores do Botafogo, paixão do Seu Felisberto. Garrinha, o grande ídolo, estava em grande fase e por isto o conterrâneo gastou um pouco de seu dinheiro para voar nas asas da Panair do Brasil, como gostava de dizer. Seu Felisberto contava que ficou hospedado no mesmo hotel em que estava Elza Soares, a grande musa de Garrincha, que a visitava praticamente todos os dias e, claro, eram encontros sempre às portas fechadas e sem hora para terminar. “Como é que aquele camarada pode atuar tão bem naquela copa”, dizia Seu Felisberto, que logo depois completava o seu raciocínio sobre o gênio das pernas tortas. “Também, com um mulherão daquele a sua dispos

Vasco empata e se complica na Série B

Entre uma cesta de Durant e uma enterrada de Tim Duncan eu zapeava pelo jogo do Vasco, em Bragança Paulista, e me perguntava: Como é que um clube destes, um dos gigantes do futebol brasileiro, pode ter um elenco de baixo nível e um treinador como Adilson Batista?  E, ao fazer a indagação, para mim mesmo, veio a resposta, via celular, do meu bom amigo e guru Bicudo, sempre atendo e ativo nas horas que eu mais preciso de inspiração para escrever:  - Chefia, este time do Vasco me faz muito bem. Senti que havia um clima de gozação no ar e não dei trela para o papo do amigo do outro lado da linha, mas o moço continuou, vendo este jogo, (bota aspas em jogo tá?) não posso nunca mais reclamar do meu Flamengo, os vascaínos está na tábua da beirada.  Não vou extrapolar nem exagerar como Bicudo, mas o que vi, no empate em 1x1 de Vasco e Bragantino, e olhando a classificação geral da Série B, é mesmo uma preocupação para o torcedor vascaíno, afinal seu time está em décimo lugar e não vejo ne

Recordando as Copas do Mundo - 1958

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Como nas últimas colunas eu repito: Como é dura a vida de um cronista esportivo, viver sem bola rolando na cidade e ter que improvisar três vezes por semana já está ficando complicado. Se falar sobre Miracema, onde a bola rola no Campeonato Municipal, meus amigos daqui chamam a minha atenção pelo bairrismo exarcebado. Se falar em Flamengo, Vasco, Botafogo ou Fluminense, até mesmo no Brasileirão que corre solto pelo Brasil afora, meus amigos daqui e de lá dizem que os cronistas dos grandes diários esportivos é que devem cuidar destes assuntos. Assim fica difícil, minha fértil imaginação está sentindo a pressão e começa a dar sinal de esgotamento. Porém, há sempre um porém nas minhas histórias, tenho boa memória e muita coisa prá contar, principalmente quando o assunto é rádio ou futebol. Rádio e futebol estão ligados à minha vida desde os primeiros anos, acho que foi lá no longínquo ano de 1958, Copa da Suécia, o primeiro jogo que ouvi, senão me engano foi Brasil x França, sem

Duro de ver, a missão

Não me arrisquei a assistir futebol ontem. à tarde, apesar do apelo do Bicudo e da ligação de Dona Bilu, que me convidava para ir a Macaé ver o seu Botafogo. Não resisti ao apelo de uma televisão nova, comprada para ver os jogos da Copa do Mundo, e optei por assistir a um bom filme nos canais Telecine, que por sinal andam mais repetitivos do quer os fracassos do Flamengo. Não vi os jogos de sábado, nem pela Série A nem da Série B, como também não ouvi a eliminação do Goytacaz, lá em Xerém, na derrota por 2x0 para o Tigres do Brasil, não vi as vitórias do Fluminense, que dormiu líder e entregou a ponta para o Cruzeiro, que venceu bem o desfalcado Internacional, em Caxias do Sul, mas tentei ver o jogo do Corinthians, lá no Recife, mas não tive coragem de ver o complemento. Bicudo perguntou se estava vendo alguma coisa eu disse que não, estava duro de encontrar um jogo para me convencer a assisti-lo e fui ver num dos canais já citados, Duro de Matar, o último da trilogia de ação feita

Flu líder e domingão sem perspectivas de um bom jogo

Ontem teve rodada do Brasileirão e não assisti nem a Série A nem a Série B, estava envolvido demais com a final da Champions League, único futebol que me atraiu neste primeiro semestre de temporada, e por isto pedi ajuda aos amigos do Facebook sobre as atuações de Vasco, que empatou com o Joinvile (0x0) e de Fluminense, que venceu o Bahia (1x0) jogando em Barueri. Os vascaínos do Facebook foram unânimes em dizer que o empate do Vasco foi justo e alguns tricolores, que estão em êxtase com o time, já comemoram o título após vencer o tricolor baiano fora de Salvador pelo placar mínimo. Como não assisti e confio nos meus informantes, vamos em frente para dizer que hoje tem mais um domingo de futebol na telinha e o complemento da rodada de número sete do Brasileirão. É verdade, o Fluminense "dormiu" líder porque o Grêmio foi derrotado pelo São Paulo, naquele jogo escondido das nove da noite de sábado, e hoje torce para que Internacional e Cruzeiro fiquem  no empate no jogo de

A bola puniu Simeone

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Da mesma forma que sempre torci para as derrotas de José Mourinho, que me perdoem seus fãs ou amantes do estilo de jogo do gajo, torci, no segundo tempo, contra o futebol do time de Diego Simeone, que certo de que perderia terreno com a má qualidade de seu elenco, se segurou na defesa tentando agarrar com unhas e dentes o placar de 1x0. A bola pune, já disse Muricy Ramalho, e o Atlético de Madrid foi punido com as sua própria armadilha, o cai cai e as paralisações levaram o ótimo árbitro holandês acrescer cinco minutos e o gol de empate, no tempo normal, saiu neste período que um dia nós já chamamos de "decontos". Você quer saber o porque da minha mudança de opinião sobre o vencedor? Não gosto do trabalho de Joel Santana, não gosto do Mourinho justamente por que ambos são adeptos ao ferrolho e a jogar por resultado ou regulamento, tá legal, vale título e para isto tudo é válido, mas é o que penso e  a minha opinião, podem discordar a vontade mas não mudo, gosto de bola

Final da Champions: Que vença o mais bem preparado

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Meus amigos, parece até que sou europeu e torcedor de Real ou Atlético, ambos de Madrid, e me sinto no clima do jogo de daqui a pouco, 15:45 hora brasileira, e já conto o tempo que falta para pregar na poltrona e ver, atentamente, Cristiano Ronaldo entrar para história. Será que ele jogará? Corre boatos, por Lisboa, que o gajo está apto e vai para o jogo, torcendo por isto. Um jogo sem favorito, pela comoção que toma conta de Madrid, principalmente pelo lado Merengue, a vantagem no emocional é dos Colchoneros, que não tem nada a perder e entram em campo leve e solto sem a pressão da tão decantada "décima", exigida pela torcida madrilista e que, entre os jogadores, é assunto proibido. Simeoni já sabe, neste momento, se terá ou não seu artilheiro Diego Costa, que no meu ponto de vista deve ser carta fora do baralho, principalmente pelo sonho do jogador em jogar a Copa 2014 no seu país natal, uma contusão hoje, agravada pelo esforço, pode ser fatal para o brasileiro, natur

Champions League: Lisboa faz a festa da final

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Lisboa já respira o clima de final de Champions, o povo português espera por Cristiano Ronaldo, que ainda é dúvida, mas o que se vê nas ruas do Centro Histórico da capital dos portugueses é uma festa espanhola, com certeza, em paz e com idolatria a seus principais ídolos. Se Cristiano Ronaldo é dúvida o mesmo podemos dizer de Diego Costa, tido e havido como principal jogador dos Colchoneros, e apesar do atacante ter participado dos treinos de ontem, em um lugar bucólico no entorno de Madrid, sua presença ainda é incerta no jogo da vida do Atlético de Madrid. Agora a pouco, na fila do pão da tarde, me perguntaram para quem eu iria torcer e fui curto e grosso: Para Cristiano Ronaldo brilhar intensamente e me proporcionar um dia de espetáculo diferente destes que estamos assistindo no Brasileirão, espero que ele jogue e que faça em campo o que fez nesta Champions League desde o início. Fui claro?

Nova invasão alvianil? Los Lários será pequeno.

Tenho a ligeira impressão que o estádio Los Lários, em Xerém, vai receber o maior público de sua história neste sábado, três da tarde, quando o dono do lugar, o Tigres do Brasil, recebe o Goytacaz FC em jogo semifinal da Taça Corcovado, segundo turno no Estadual da Segunda Divisão do Rio. Uma passagem pela portaria central do Arisão, um giro pela banca do Coliseu, uma esticada pelo centro e entorno do Rua do Gás deu para sentir o clima da torcida alvianil, que pretende colocar, no Los Lários, cerca de 500 torcedores, oficialmente, e contam ainda com a invasão dos campistas espalhados pela Baixada Fluminense e pelo Grande Rio. Alguém me disse que seria impossível uma nova "invasão alvianil", no que só posso discordar. Conheço bem esta "nação" e sei o quanto estão na "seca" e nunca na história deste time, na segundona, é claro, houve tanta esperança de chegar ao sonho de 23 anos. E no Armazém, agora à tarde, me perguntaram se era possível vencer lá den

Artimanhas repetidas

Ontem, ao ler o noticiário da Série B do Rio, vi um fato, acontecido no antigo torneio Murilo Portugal, organizado pela antiga Federação Fluminense de Futebol, nos anos 60, se repetir em pleno ano 2014, era da informática e da identificação visual fácil e rápida. Jogo Americano (Pádua) x Tupã (Miracema) no velho e saudoso campo do Americano, na cidade das águas minerais, e o técnico do Tupã resolve escalar um atacante, não inscrito, recém chegado de testes no Vasco da Gama, da Guanabara, com a inscrição de um outro jogador de seu elenco.  A artimanha até que deu certo, o "Jorge" falso resolveu o problema de gols, marcou dois e deu passe para um terceiro, encaixou como uma luva no ataque do Tupã e o técnico só não contava com a fama do atacante escalado com as meninas paduanas, que foram ao acanhado estádio para vê-lo e gritavam, histericamente o seu nome verdadeiro. Alguém do alambrado, não havia arquibancadas, alertou a presidente do time paduano e esta, ardilosamente,

Dois jogos, dois professores e duas histórias

Nada melhor do que um dia depois do outro ou, como no futebol, um jogo depois do outro. Ontem, pelo Brasileirão/14, vimos um Flamengo apático, sem qualquer progresso em relação ao professor anterior, ser dominado, literalmente, pelo mediano time do Bahia, sem esboçar qualquer reação no segundo tempo após a palestra de Ney Franco. O martírio rubro-negro terminou por volta das nove e meia da noite e logo depois começou um jogo entre os dois últimos vencedores do time da Gávea e um destes provocou a queda de Jayme de Almeida, um encontro de tricolores e, no primeiro tempo, só deu o paulista, de Rogério Ceni, que marcou o primeiro gol e comandava o time em campo com um sorriso maroto nos lábios, afinal seu algoz, Ney Franco, havia perdido momentos antes a chance de mostrar que é um dos bons professores do país. O São Paulo, como o Bahia, dominou o primeiro tempo mas Rogério mostrou o que foi fazer no Maracanã na noite de ontem, aquela confiança demonstrada no intervalo, apesar do gol e

Barriga das tevês botam Goyta jogando hoje

Ontem, à noite, quando fazia um lanche no Braseirinho, a tevê mostrava o jornal local e, enquanto eu conversava com o Abraão, proprietário do estabelecimento, e esperava pelo churrasquinho, que estava na brasa, me espantava com a notícia veiculada no jornal da Intertv: "Amanhã (hoje) o Goytacaz faz o primeiro jogo da semifinal da Taça Corcovado contra o Tigres, no Arisão, às 15 horas". Espanto geral, afinal eu e o Abraão estamos bem informados, principalmente este colunista, que como toda imprensa campista recebe noticiário completo do Goytacaz FC através da Assessoria de Imprensa do clube, chefiada pelo competente Gustavo Rangel, e foi uma gargalhada total em algumas mesas do bar da Alberto Lamego. E, para espanto meu, não vi apenas li comentários, a outra emissora, a Record/Campos, também entrou no embalo e colocou no ar a mesma informação. Seria, o erro em dose dupla, uma cópia mal sucedida da emissora da 28 de março ou alguém botou no ar a nota sobre o "jogo"

Brasileirão: Rodada de fogo para Cariocas

E a bola ainda rola no Brasileirão e hoje tem clássicos que podem definir futuro de alguns times, como o Flamengo, que joga em Macaé contra o Bahia, o Botafogo, que vai a Caxias do Sul pegar o Grêmio e até jogo que interessa a dupla carioca, Criciúma x Chapecoense, e choque de tricolores cariocas e paulistas, que define quem segue na cola do Internacional, jogo que marcará um até logo do Maracanã.  Neste balanço inicial já sabemos quais são os jogos que podem gerar crise, certo? Alguém duvida que uma derrota para o Bahia, na sexta rodada, poderá ser fatal para algumas estrelas em decadência? Ney Franco ficou com medo e percebeu que o grande perigo mora mesmo no meio campo, sacou os dois "voadores" e botou dois botinudos para correrem atrás dos baianos, mas quem vai armar o Flamengo? Pergunta Bicudo. E no sul também tem jogo encrespado, o treinador Vagner Mancini sabe que está na corda bamba e lança mão de Carlos Alberto, aquele mesmo, como sua grande arma para uma vira

Manhã de "saia justa" no Armazém

Meus amigos, fiquei numa verdadeira "saia justa" agora pela manhã, na porta do Armazém do Lenílson, por onde passo todas as manhãs para o tradicional bom dia. O companheiro de confraria, Zanon, o italiano, me pergunta: "O Brasil vai ser campeão do mundo?" e pensei... pensei... e pensei um pouco mais antes de responder, honestamente, ao companheiro das jornadas etílicas das sextas-feiras, Quando ameacei responder uma senhora, vizinha simpática e vestida de verde e amarelo, para e espera para ouvir a resposta, segundo ela, do seu jornalista favorito. O que dizer no momento? Eu acredito que o time de Felipão possa conquistar a Copa 2014, tem chances reais, porém, tem sempre um porém, minha fé no time não vai além da minha sala e este é um assunto proibido para mim, falar de seleção em Copas do Mundo eu não gosto e até me deixa constrangido. Então, para não perder a credibilidade diante da vizinha, minha fã, eu fiz a análise profunda, que já fiz por aqui, citando to

Filme repetido: Flamengo perde mais uma

Um amigo meu, tricolor apaixonado, me questiona logo de manhã: "Você não escreveu nada sobre a derrota do Flamengo", sim, preste atenção no blog e vá uma semana atrás e pegue o comentário que fiz sobre a vitória do seu Fluminense sobre este mesmo Flamengo: Fla joga mal no primeiro tempo, domina o segundo e leva um gol no final. Ataque não chutou, o meio campo não marcou e André Santos não correu para impedir o gol do adversário. Satisfeito, meu caro Canário? A história se repetiu e só não foi igual contra o Palmeiras, naquela vitória po 4x2, porque o Verdão estava uma baba e com os jogadores querendo derrubar Gilson Kleina e deu no que deu no segundo tempo, virada que alguns rubro-negros chamaram de histórica. Pode isto? E quando eu perguntei sobre a derrota do seu Fluminense ele disse, laconicamente: "Bota na conta do goleiro deles", e não quis conversa, pegou a sacolinha com o pão da manhã me deu um abraço, como sempre faz, e pegou rumo de casa sem falar na ro

Festa do Fernando e do Goyta

Tem certos momentos na vida que são agradáveis e nos propocionam um prazer intenso.  Ontem foi um dia cheio para este bligueiro, que viu de perto a alegria de um amigo, Fernando Nascimento, comemorando ao lado da famila, grande e unida, e de amigos leais, seus oitenta anos de vida, trabalho e amor. Vi, de longe, a alegria do torcedor do Goytacaz, comemorando a classificação para as semifinais da Taça Corcovado, que pode, com uma vitória sobre o Tigres, fora e casa, brigar por um vaga na Elite no triangular final da segundona. Como foi um dia diferente, fui a Miracema e só vi alguns amigos, rapidamente, não fiquei atento ao mundo da bola, apenas vi o empate em Barcelona, que deu o tilulo espanhol so Atlético de Madrid, e ouvi parte do jogo Goytacaz x Portuguesa, via celular, enquanto levava um dedo de prosa com o Norton e o Chapadão, na venda do João. Estar em Miracema é sempre um prazer,  revejo amigos e curto o dia intensamente, porém, tem sempre um porém, ver e comentar futebol

Pequenos fazem história na Libertadores

Ontem eu vi, atentamente, Bolívar 1 x Lanús 0, na altitude de La Paz e senti que algo mudou em relação ao futebol boliviano, não sei se o treinador, espanhol e adepto ao toque refinado, se a presença de jogadores europeus no time, são três espanhóis, ou a qualidade de alguns argentinos e uruguaios contratados para esta Libertadores, o que sei é que o Bolívar mereceu a vitória, até por um placar mais elevado, e que não foi só a altitude que o fez vencer, teve qualidade técnica e futebol coletivo. Sei que estas semifinais da Libertadores será a de menor qualidade técnica de todos os tempos, mas fico feliz por ver um time da Bolívia, um do Paraguai, um pequeno do Uruguai e um de pouca expressão da Argentina, apesar de ser tradicional o San Lorenzo jamais conquistou uma Libertadores.  Dirão os derrotados, entre estes os seis brasileiros e aqueles que sequer chegaram a disputar, caso dos ultra campeões São Paulo, Boca Júniors e River Plate, que é a "baba" em campo, mas porque

Opinião: Vandalismo ou protesto?

Bola parando de rolar na Europa, ontem o Benfica "entregou" o título da Copa da Uefa ao Sevilla, parece que a maldição de Bella Gutman ainda funciona, e amanhã, sábado, tem decisão da Copa da Alemanha e do Campeonato Espanhol, vale a pena ficar ligado em Bayern Munique x Borússia Dortmund e Barcelona x Atlético de Madrid, ambos à tarde, confirmo horário depois para os seguidores. Baderna em todo o Brasil e não creio que alguém vai se aventurar a comparecer em um dos estádios para ver jogos das Séries A ou B do Brasileirão, acredito que teremos a mais baixa média de público de todos os tempos, afinal quem é o louco que enfrentará os perigos das ruas das grandes capitais para um jogo de futebol? Só mesmo outro louco. E por falar nisto, será que isto é protesto? Fico com a maioria, é baderna de marginais e de gente que quer ver o circo pegar fogo para aproveitar para saques e arruaças, gente civilizada não provoca estas balburdias e nem saqueia bancos, lojas e mercados, tem

Dona Bilu foi a Minas e não viu Gabigol

Empolgadíssima, dona Bilu me liga assim que chegou a Juiz de Fora: -  Dutra, cheguei a Manchester Mineira para ver meu Glorioso, o Goiás que se cuide, o nosso Gabigol vai arrebentar outra vez. Não vi o jogo, nem mesmo com este incentivo da minha quase centenária amiga tijucana, que vestiu seu "manto sagrado" e, sem medo de ser feliz, partiu para Minas para assistir seu Botafogo diante do Goiás, que vinha de uma derrota para o Palmeiras e escolheu, erradamente, a cidade mineira como sede de seu jogo contra o alvinegro carioca. Preferi assistir Cruzeiro x San Lorenzo, pela Libertadores, tinha mais apelo e valia alguma coisa e nem uma zapeada eu dei no jogo pelo Brasileiro, como também não o fiz na partida do Palmeiras, contra o Sampaio Correia, pela Copa do Brasil. Confesso que estou saturado de jogos ruins e estou escolhendo o que ver para não ficar enojado de ver futebol na telinha da tevê. Não aguento mais estas preferências de treinadores e quando vi a escalação de Ma

Goyta vence: Faltam três pontos para a semifinal

Um gol antes do primeiro minuto, Bruninho marcou aos 30 segundos de jogo em passe de Paquetá. Um punhado de gols perdidos nos 90 minutos posteriores, Paquetá quase vira vilão diante da torcida ao perder, pelo menos, três chances cristalinas de gols dentro da pequena área do América. Domínio absoluto do jogo e nem uma contestação por parte do adversário ou sobre arbitragem. Este é o resumo de Goytacaz 1 x América 0, realizado em Edson Passos, Estádio Giulite Coutinho, na Baixada Fluminense que deu ao Goytacaz o direito de continuar sonhando com a volta a Primeira Divisão em 2015. Ainda resta uma rodada e três pontos para serem conquistados, no sábado, em casa, no alçapão, que pode transformar-se em bueiro, da Rua do Gás. Vencer a Portuguesa tornou-se obrigação e não é preciso nem mesmo usar a matemática ou as maquininhas de calcular, o São João da Barra é que precisa colocar a secadora para funcionar porque estagnou nos 16 pontos e o rival campista chegou aos 17 pontos ganhos. A L

Botafogo joga em casa contra o Goiás: Juiz de Fora

Goiás e Botafogo se enfrentam, não sei porque, tem Juiz de Fora na noite desta quarta-feira e estou até agora procurando entender os motivos que levaram o time goiano a jogar em território alvinegro, isto mesmo, a metrópole mineira é mais botafoguense do que ateleticana ou cruzeirense e o Verdão vai sentir o bafo da massa do Glorioso no cangote.  Se já havia motivação pelo simples fato do Botafogo jogar em Juiz de Fora, a goleada de sábado, sobre o Criciúma, abriu o apetite do torcedor da Zona da Mata para ver o Fogão no Estádio Mário Helênio, que botar gente pelo "ladrão" logo mais, dez da noite.  O Goiás começou bem o campeonato, três rodadas, duas vitórias e um empate, e perdeu no sábado, para o Palmeiras, e precisa recuperar para não abrir espaço no precipício que todos pensavam que fosse cair neste Brasileirão 2014. Se tem favorito? Sim, o Botafogo é favorito por tudo isto que citei acima, joga em casa e com apoio da torcida e vem embalado pelos 6x0 no Tigre de San

Goytacaz x América: Sonho ou pesadelo no final?

Ontem foi um dia amargo para o futebol interiorano, principalmente o do Norte Fluminense, que viu o São João da Barra perder para o Barra da Tijuca e deixar a disputa por uma das vagas para a semifinal da Taça Corcovado entre os dois vizinhos, São João da Barra e Goytacaz, e deixando a impressão de que a capital tem tudo para emplacar mais um entre os dezesseis participantes da Elite da Fe Hoje, em Edson Passos, o alvianil campista joga todas as suas fichas contra o América, agora um rival de nível elevado, e qualquer resultado, que não seja uma vitória, elimina o time da Rua do Gás da competição antes mesmo da última rodada. É vencer ou vencer e vencer e vencer para o Goytacaz FC hoje e sábado, diante da Portuguesa, independente do que possa acontecer na partida entre São João da Barra x Queimados, também no sábado, na última rodada do segundo turno. O sono tranquilo virou pesadelo no empate, em casa, contra o time rival do Norte Fluminense, Goytacaz e São João da Barra empatara