Flamengo, um time com duas caras

O primeiro tempo do Flamengo, no jogo da noite de ontem, deixou preocupado o rubro-negro que ainda acreditava em título da Libertadores. O posicionamento do time, no primeiro tempo contra o Emelec, era a certeza de Jayme de Almeida ainda não encontrou o onze ideal e as mexidas no futuro serão necessárias para se alcança sucesso na competição. 

Se com Carlos Eduardo o time andava meio capenga, praticamente com dez em campo, com Lucas Mugni não é diferente, o argentino só é mais participativo mas tão dispersivo quanto ao gaúcho. O posicionamento de Victor Cáceres também é outro enigma para o cronista que vos fala, e eu não consigo decifrar o que deseja Jayme de Almeida com o paraguaio, ou o quer livre e solto, como no segundo tempo, ou o quer inútil e inoperante como primeiro volante fixo, como na etapa inicial.

Vi o jogo ao lado do amigo Bicudo, que mais uma vez resolveu "filar" a cerveja e o tira gosto da quarta-feira, mas desta vez o convite veio de minha parte porque eu gostaria de ter uma companhia durante os noventa minutos e nada melhor do que ter ao lado a irreverência do flamenguista autêntico, que veste a camisa até mesmo nos momentos mais complicados da vida do clube.

Se Bicudo perdeu a paciência com o time, no primeiro tempo, imagine meu amigo Ermê Sollon, lá na antiga capital do Estado do Rio? No intervalo recebo várias postagem via Facebook e Twitter e, em uma delas, do meu amigo Motta, que dizia: "Bota o Gabriel que tudo vai mudar".

Dito e feito entrou Gabriel, no lugar do Mugni, e o Flamengo se transformou. Muralha continuou bem, Cáceres encontrou seu lugar em campo e se transformou no melhor do time, Hernane ganhou companhia no ataque e o Emelec se entregou de vez, levou dois gols e achou um no final do jogo, mas a partida estava definida e não deu tempo para reação.

Mas Sollon quer saber: Elano vai jogar apenas para cobrar faltas? 

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