E nem parecia jogos da Libertadores

Ontem eu me fartei de ver jogos da Libertadores e me senti um privilegiado assistindo a três bons jogos e com gols em todos eles e, acreditem, três arbitragens decentes e bem diferente daquelas que estamos acostumados a ver nesta copa intercontinental. 

Comecei cedo, o Cruzeiro recebeu o time chileno da Universidad de Chile e aplicou uma sonora goleada jogando no Mineirão. Belo jogo do time estrelado, que mostrou a mesma força do Brasileirão 2013 e se coloca como favorito para Libertadores 2014, mas me explique qual o motivo do Cruzeiro contratar Marcelo Moreno, que destoou completamente do resto do time. 

Vi também um ótimo jogo entre Velez e Atlético Paranaense, lá na Argentina e até parecia jogo de um campeonato civilizado e não me dando a impressão de ter em campo um time argentino e um árbitro sul americano, sem violência, sem cai-cai, com emoção durante os noventa minutos. Valeu a pena, mas o triste, para o futebol brasileiro, foi ver mais uma vitória do Velez sobre nossos patrícios, merecida por sinal.

Fechando o festival Libertadores, na tarde/noite de terça-feira, vi o Grêmio domar o colombiano Atlético Medelim, tido como "bicho papão" do Grupo 6 e, jogando na Arena Grêmio o tricolor gaúcho sequer deixou espaço para o adversário jogar. Fez 3x0 e poderia ter feito mais. Gostei da postura do Grêmio em campo e Zé Roberto continua jogando o fino da bola com quase 40 anos.

E hoje, será que vou ter a mesma sorte? Veja o comentário da quarta-feira mais acima. 

Comentários

  1. O Velez me traz uma agradável lembrança do já longínquo 1994. O SPFC estava para ser tri da Libertadores e todos nós estávamos sofrendo com a insuportável empáfia dos são-paulinos. Não estou falando somente por mim. Tinha um são-paulino em especial que infernizava nossa vida com as vitórias do tricolor. E ele ia ao jogo da final da Liberta no Morumbi. Pensei: amanhã será um dia daqueles. Mas aconteceu que o SPFC perdeu nos pênaltis para o Velez ( minha eterna gratidão ao Palhinha que perdeu um penal ). Não conseguia conter minha alegria quando veio a pá de cal: foram entrevistar o goleiro Chilavert ( que também não aguentava os caras ) e perguntaram se ele estava contente. O goleiro foi nota dez, tirou de letra e falou para todos os repórteres: pase-me la copa, hijos de p _ _ a! Sensacional! Então, na manhã seguinte fizemos da vida do são-paulino um inferno. De dez em dez minutos entrávamos na sala dele e repetíamos a frase do Chilavert. Até que ele não aguentando mais, foi ao chefe e falou: cheguei em casa as 03 da manhã, não consegui dormir, acordei as 06h para vir trabalhar e "eles" não estão me deixando trabalhar. A coisa é assim mesmo, eles não aguentam o
    tranco. Vida longa ao Velez!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Fla quebra rotina

Carioca 2023 -

Eis a minha seleção