Andrade & Adílio uma dupla histórica do Flamengo

E como dois amigos me lembram de Zanata, que brilhou no Flamengo e no Vasco, e na minha cabeça veio o nome de Victor, hoje treinador e com quem travei uma boa amizade durante sua passagem por Campos, quando por aqui dirigiu o Goytacaz FC com muita inteligência.

E, atendendo a Gilberto Maluf, que botou aqui no post anterior sua admiração por Zanata, endossada pelo amigo de longa data, Yussef Damian, o Sefinho, sou obrigado a voltar as duplas de meio campo e renovar a lista dos craques que brilharam com a 5 e a 8 nos bons tempos do nosso futebol.

E as lembranças do Sefinho, que também foi um rato de Maracanã, afinal ele morava na Tijuca, Rua Antônio Basílio, palco de boas peladas e próximo do quartel de Bombeiros, na esquina com a José Higino, onde as peladas nossas de cada dia povoavam craques que hoje, tenho certeza, poderiam jogar em qualquer meio campo destes quarenta times que jogam as Séries A e B do nosso Brasileirão.

E a relação do Yussef Damian me deixou boquiaberto, como é que eu pude me esquecer da melhor dupla de todos os tempos, do Flamengo, que conquistou tudo nos anos 80, inclusive o Mundial de Clubes? Como pude esquecer de Andrade & Adillio? E de quebra tinha o Victor, eventualmente no banco de reservas e titular na seleção brasileira?

Como pude me esquecer de Carpegiani & Adílio? E de Liminha & Zanata? De Zé Mário & Liminha, e do Geraldo, tio deste estúpido Bruno Alves, zagueiro da Seleção de Portugal, que morreu precocemente e no auge de sua carreira e formou com Zanata ou Liminha uma dupla extraordinária? Acho que o Sollon tem razão, esta turma nova, que veste hoje a camisa do Flamengo, está me deixando maluco e com a memória apagada.

Obrigado Yussef, acho mais bonito do que Sefinho, me permita, pela boa lembrança, eu seria condenado por alguns flamenguistas fanáticos, como o Carlinhos Barreto, o Luciano e o Cacá, ambos Motta, ou o Vitor Rangel, que tenho certeza que lembraram destas duplas fantásticas citadas por você e vou fazer corar alguns adversários, que sofreram quando viam a escalação do nosso Flamengo com estes moços no meio campo.

Que bacana, garanto que tricolores, vascaínos  e botafoguenses irão entupir minha caixa de mensagens lembrando das fantásticas duplas de meia cancha de seus times. 


Comentários

  1. Postei no Face sobre alguns do futebol paulista:
    Conforme o Zé Maria lembrou, Dudu e Ademir tiveram em pouco espaço de tempo Jaime, Hector Silva e Madurga como companheiros de meio de campo. Eles completavam aquele meio de campo maravilhoso . No Corinthians também dos anos 60/70 lembro-me das duplas Dino e Luisinho, Suingue e Dirceu Alves, Tião e Rivelino. No Santos perambularam pelo meio de campo Zito, Mengalvio, Lima, Negreiros, Clodoaldo. Lembro-me do São Paulo de Bene, Gonçalo, Roberto Dias, Cido, Pedro Rocha, Gerson, Edson. Na Portuguesa, Lorico, Paes, Capitão...

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  2. Uma vez falei sobre o Carpegiani lembrando dele na Copa de 1974. Pegava a bola e parecia o Zinho, rodava e tocava de lado.
    Foi inoperante. Não estou falando dele no Flamengo porque pouco acompanhei.
    Falo sobre isso porque junto com o Carpegiani lembrei-me de outros dois , Luis Pereira do Palmeiras e Rodolfo Rodrigues do Santos. Falei na época que Luis Pereira, Carpegiani e Rodolfo Rodrigues eram protegidos da imprensa e não mereciam tanto. O Luis Pereira era uma avenida.É só lembrar. Cansei de ver, mas a imprensa só queira lembrar de suas arrancadas.
    Sobre o Rodolfo Rodrigues lembravam sempre daquelas defesas a queima roupa na Vila contra o América de Rio Preto. Canse de vê-lo tomando muitos, eu disse muitos, gols defensáveis.
    Só faltou eu apanhar. Teve um palmeirense que brigou comigo.

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  3. Apesar de minhas críticas, concordo que tinham categoria.

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  4. Andrade, Adílio e Zico, um meio de campo fantástico. O Zé Mário também jogou com o Zanata no Vasco. Podemos citar outros grandes destaques do meio campo como o Inter de Falcão e Carpegiani; o Cruzeiro de Piazza e Dirceu Lopes; o Guarani com Renato e Zenon; a Ponte Preta de Marco Aurélio e Dicá; o Corinthians de Sócrates e Zenon; O Atlético MG de Cerezo e Paulo Isidoro; o Palmeiras com César Sampaio e Djalminha; o Fluminense de Deley e Assis. Excetuando-se Piazza e Dirceu Lopes, que pegaram parte da década de 60, não citarei mais ninguém, pois os anos 40, 50 e 60 precisaria de muito espaço, tamanha era a fartura de craques e eu acabaria sendo injusto por esquecer de vários nomes. Foi o período mais glorioso do nosso futebol. Nasci em 67, mas as conquistas e o que leio e ouço, me faz crer que não mais veremos em quantidade, tamanha qualidade. Alguns que citei acima podem até não terem sido craques, mas marcaram os seus nomes na história por períodos de destaques e conquistas. Para os que gostam de ler indico o livro do jornalista Roberto Sander, "ANOS 40, VIAGEM À DECADA SEM COPA". abrs

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