Mais um capítulo da série "treinador ganha jogo?"

Ouvi ontem e li hoje, no programa e na coluna do Renato Maurício do Prado, uma boa história contada pelo presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, sobre relação técnico x jogadores, e, sem pestanejar, pensei: O mesmo deve estar ocorrendo no Fluminense e no São Paulo, principalmente no segundo, onde tem um líder conhecido e que impõe suas ideias e pensamentos a qualquer custo.

Segundo o presidente atleticano, perguntado se jogador derruba treinador, Luxemburgo foi demitido por ele, no Galo Mineiro, por "livre e espontânea vontade" dos jogadores, que ainda lhe disseram: "Presidente, o problema aqui é ele, se sair a gente resolve tudo". Se deu certo ou não o resultado veio  um ano depois, com alguns reforços, e o Atlético Ganhou o Campeonato Mineiro, fez ótimo Brasileiro ano passado e faturou a Libertadores este ano.


Mas será que está acontecendo o mesmo com Fluminense e São Paulo FC? Não creio, os dois estão tropeçando nas próprias pernas desde os tempos de Abel, no tricolor carioca, e Ney Franco, no tricolor paulista. Acho que neste caso deveríamos ter a inversão de valores: "Presidente, demita alguns jogadores que eu garanto o resto", diriam Luxemburgo e Autuori. 


Seria isto mesmo? 

Comentários

  1. O Luxemburgo é aquele que tem o menor prazo de validade e desde 2004 não ganha nada importante mesmo tendo nas mãos excelentes elencos.
    O Cuca, Osvaldo de Oliveira e o Tite eram técnicos previsíveis e retranqueiros. Mas reciclaram e hoje são os melhores do país.
    Quem está subindo de produção é o Cristovão Borges.

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  2. Então, segundo meu porteiro Maguinho, o Luxa está no time certo, o Fluminense só entra no páreo quando o assunto é doméstico, como o Luxa, título internacional nem pensar. Certo Gilberto?

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  3. Prefiro o Joel Santana com a sua prancheta do que o mal-caráter do Luxemburgo. Digo e repito: ele não dura até a 25ª rodada (e olhe lá) no Fluminense.
    O problema do São Paulo é tudo, menos técnico. O manda-chuva do Ceni poderia se aposentar e virar logo o técnico. Seria um problema a menos, mas não sei se seria a melhor solução.
    Acho que o problema do São Paulo é ainda pior que o do Fluminense.

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  4. Um dado importante é que os diversos treinadores que assumiram times durante o brasileiro ( Mano, Luxa, Capergiani, Zé Teodoro etc.....) estão tendo uma desempenho superior dos anteriores. A única exceção é o Autuori! Aqui na minha cabeça, acho que os jogadores estão saturados com o Ceni, que deve mandar e desmandar internamente no clube. Não duvido que em breve jogadores botarão a boca no trombone. O Souza já começou.
    Em relação aos jogadores derrubar técnicos, não tenho dúvidas de que ocorre, mas, quem age como tal é mal caráter e não pensa na " empresa".
    Então, se eu achar o meu chefe um mala, vou sacaneá -lo? E a empresa?????Quanto perde um time financeiramente por corpo mole??????
    Ah, sai um pouco do tema central, técnico ganha e perde jogo......

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  5. O Ceni disse na última semana que não manda nada no SP, mas que se mandasse, teria demitido o Ney Franco logo no início... Tem outra coisa: é mais barato demitir um técnico do que mandar todos jogadores embora. Mais uma: o Galo, quando estava sob o comando do Luxa quase foi rebaixado. Ele foi mandado embora logo antes da coisa ficar feia (talvez para diminuir o valor da multa rescisória). Foi para o Mengo e quase rebaixou-o também. Para terminar: deve ter muito torcedor do Fluminense pagando a língua agora, né não?

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  6. Ainda, sobre o Luxa, vejo qualidades nele, quando sua única preocupação é o campo de futebol. Quando começa opinar nas questões extra - campo, se complica!!!! O histórico dele é bom, e merece respeito!!!! Os números comprovam!!!!

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  7. São Paulo e Flu sofrem do mesmo problema: falta de comando. E a falta de comando resulta nisso que você analisou: Jogadores e/ou Técnicos achando que podem demitir, contratar, punir... nesse caso, o Luxa foi pro time certo. Adora ter poderes demais, mas já deve ter descoberto que quem manda e desmanda no Flu é um certo camisa 9 (quem "contratou" Wagner no Flu em Dez/2011 foi o Fred, todo mundo sabe isso) . E que o desempenho do time vai muito de acordo com o humor da estrela máxima do time. Claro, independente disso, o time tem problemas vísiveis: os volantes já não marcam como marcavam, não tem mais meia de criação, e o ataque perdeu toda a mobilidade com a saída de W. Nem. E a zaga... rs Dizem também que outro fato para queda do time em 2013 foi a dívida do "Bicho" do Brasileirão de 2012 que não foi pago até hoje além de só os jogadores da Unimed estarem recebendo em dia. Esse ano é brigar pra ficar no meio da tabela. E tentar na sorte alguma coisa na Copa do Brasil. Que já tá ótmo. Agora essa de jogador mandar em clube é osso duro de roer. Os caras já ganham mais de 100 mil por mês (grande parte), alguns mais 600 mil, caso de Fred. E temos que contar com o humor deles. No caso do Flu, pouco importa o treinador. Há uma inversão de valores. de todas as partes: Diretoria (que não é diretoria na prática), Jogador querendo ser dirigente (se apoionado no nome que tem) e técnico , querendo ser presidente de clube (nesse caso, o Flu já tem um assim rs, só que ele já falou: um dia vai ser presidente do Fla ).


    Obs.: Adilson, Cuca não ganhava nem brasileiro, passando por Cruzeiro, Fluminense, São Paulo, Famengo, Botafogo... e foi ganhar uma Libertadores no Atlético-MG, que não ganhava nada de relevante há 42 anos. Coisas do futebol... uma hora a gente chega lá. (talvez daqui a uns 42 anos rs)
    Obs 2.: O time que Luxa dirigiu no Atlético-MG era totalmente diferente desse aí. Foi o time que se salvou do rebaixamento em 2010.

    Fabiano Artiles

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  8. Se não me engano, foi o Luxa (ou o Fla treinado por ele) que levou o Fla para a Libertadores de 2012, não ? (4º colocado no Brasileiro de 2011)

    Fabiano Artiles

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  9. O São Paulo ganhou 8 dos 9 pontos com Ney Franco. Apenas um com Autuori. O Fluminense, com Abel, estava entre os 10. Com Luxa só fez cair na tabela. Às vezes nem sempre trocar de técnico resolve, mas como já me contou Gerson, o canhotinha de ouro, quando jogador quer derrubar treinador, não tem nenhum que aguente. Só que às vezes a troca não adianta e as coisas só começam a se resolver quando um time cai pra segunda divisão.

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