Empate em Brasília: Presente ou castigo para Flamengo e São Paulo?

No dia do aniversário de José Maria de Aquino, flamenguista quando criança pequena, em Miracema, e sãopaulino quando de sua mudança para a capital dos paulistas, Flamengo e São Paulo FC fizeram um bom primeiro tempo, no Mané Garrincha, em Brasília, quando apareceu a boa marcação do time carioca e o fraco desempenho do meio campo tricolor.

Quem elogiava Mano Menezes, que mudou a forma do Flamengo jogar, passou a ficar irritado com o técnico quando fez duas alterações equivocadas, matando o principal foco de ataque do time, os contra ataques com Nixon e João Paulo, que saíram para as entradas de Paulinho e Moreno, passando André Santos para lateral esquerda.

Autuori, que sabe mudar um time e tem o dom de perceber por onde chegar para vencer um jogo, passou a explorar o lado de André Santos, pela esquerda, e fechou a porta para as descidas de Paulinho e Gabriel pelos flancos e quem teve as grandes chances de "matar" o jogo foi o tricolor paulista, ambas com Ademílson, que entrou no lugar do apagado Osvaldo, que aliás está numa fase pior do que a do São Paulo FC.

O primeiro tempo foi agradável de ver, até surgiram boas jogadas de ambos os lados, mas o segundo tempo, cá prá nós, foi um castigo para meus amigos oitentões, José Maria de Aquino e Ermenegildo Sollon, que devem estar fulos da vida com seus times do coração. 

Mas, como jogo apitado por Ricardo Marques tem que ter emoção em dobro, o "mineiro" achou uma penalidade máxima, supostamente de Luis Antônio sobre Maicon, aos 42' do segundo tempo, mas como a fase do São Paulo é tão negra, tão voltada para o rebaixamento, que Jadson foi lá e comprovou a máxima de que "pênalti roubado não entra".

E por falar nisto o lance do cruzamento saiu do lado de André Santos. A pergunta que não quer calar, no final do jogo é esta: O São Paulo cresceu porque o Flamengo parou ou o Flamengo parou porque o São Paulo cresceu? 

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