Final garantida entre América e Sul e Europa

Um início que assustou a quem ameaçava torcer pela Nigéria, um gol antes dos cinco minutos e a certeza de que a goleada da Espanha seria daquelas impiedosas e ficou nisto, pressão Coca Cola espanhola e um  jogo, que era fácil na primeira impressão, ficou complicado quando a Nigéria gostou do jogo e foi tentar o empate a qualquer custo.

A partir dos quinze minutos, do primeiro tempo, o jogo ficou igual e bom de ver, aquele amplo domínio do gramado, a famosa posse de bola espanhola, sumiu com a boa presença dos nigerianos no meio campo, a defesa, com Piquet e Sérgio Ramos, sem a proteção de Sérgio Busquets, ficou vulnerável e o ataque, com Pedro e Soldado perdendo excelentes oportunidades, transformaram o fácil em difícil mesmo vencendo por 1x0 com aquele gol de Alba logo no início.

A torcida no Castelão, em Fortaleza, pendia para os africanos, que não sabiam como aproveitar as boas jogadas em velocidade, armada por Mikel, e nem como usufruir dos erros do meio campo europeu, apenas Iniesta fazia um bom jogo e os seus coadjuvantes não brilhavam como em outras oportunidades. 

E o segundo tempo chegou e com ele veio também Fernando Torres, o artilheiro da Copa das Confederações até a abertura da terceira rodada, quatro gols, e com ele um novo estilo de jogar de Vicente Del Bosque, um atacante enfiado e com pedro aberto pelos flancos e na primeira bola alçada, com qualidade, ele meteu a cabeça na bola e definiu o jogo antes dos quinze do segundo tempo ao fazer 2x0.

E por falar em definição lá no Recife o Uruguai enfiava seis no Taiti, ainda no início do segundo tempo, e confirmava a presença nas semifinais, contra o Brasil, jogando com os reservas e Henandes era o dono do jogo marcando quatro dos seis gols dos uruguaios na Arena Pernambuco.

O gás da Nigéria ia se exaurindo e a Espanha só tocava a bola para passar o tempo e aos 22', já com David  Villa em campo, a Fúria voltou a pressionar e a buscar o gol que selaria definitivamente o placar e o primeiro lugar do Grupo B e a certeza de que enfrentaria a Itália, clássico do velho continente, na semifinal. 

E com mais um gol de Jordy Alba, o segundo dele, e com dois de Luiz Suarez, Espanha e Uruguai definiram 3x0 e 7x0, respectivamente contra Nigéria e Taiti, representantes da África e Oceania, que se despedem do Brasil e da Copa das Confederações. 

Em campo, quarta e quinta feiras, 12 títulos mundiais em campo. 


Comentários

  1. Eu espero conhecer a opinião dos amigos Gilberto Maluf, Tadeu e logicamente do grande estudioso e conhecedor tático nosso amigo Adilson, sobre o que fazer taticamente para parar a Espanha nesse deselegante, irritante, porém, produtivo futebol tic tac, sim, porque esse futebol espanhol mais parece o tic tac de um velho relógio de cordas.
    Minha opinião é que, a marcação mais eficiente seria homem a homem ao invés de setorizado. Cada jogador teria que acompanhar um espanhol e quando driblado teria que buscar o mais de pressa possível um jogador desmarcado. Entenderam meu esquema?
    Porém, esse meu esquema está parecendo com aquele dos ratos que bolaram um plano para evitar o ataque do gato, mais ou menos assim: fizeram uma reunião e chegaram a brilhante ideia que a melhor solução era colocar um sino no pescoço do gato, porém, como diz o Adilson tem sempre um porém, ficou a pergunta sem resposta, como colocar o sino no pescoço do gato?
    Abrs.

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  2. Zé, eu e Leandro, no sábado, chegamos a uma conclusão: Se o Brasil jogar da forma que jogou os primeiros vinte minutos, contra a Itália, na possível final contra a Espanha, é para ter esperança de vitória ou de fazer um jogo bonito.
    A defesa espanhola é frágil, seu meio campo não marca quando é atacado após o "roubo" de bola mais rápido, e, caso jogar a final, Neymar, Oscar e Fred podem fazer a festa, mas para isto terá que ter um meia lançador,que não pode ser Hulk, um poste como Piquet, o zagueiro espanhol.
    Lá atrás é que mora o perigo, se entrarem em velocidade e no famoso tic tac, a defesa de Felipão "confessa" também. Vai ser um belo jogo.

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  3. Eu tenho medo da marcação nossa pela esquerda com o Marcelo. Um amigo me falou que o apelido dele na Espanha é três M, Marcelo Marca Mal. Que bom que ele apoia muito bem.
    Acho que temos que fazer como o Bayer e o Chelsea fizeram contra o Barcelona, marcação sobre pressão. E é preciso que o Oscar volte a jogar bola ( que saudades do Kaká ).
    Em suma, não podemos deixar a Espanha dominar e fazer o toque de bola envolvente.
    Acho que o bom preparo físico do Brasil poderá fazer a diferença.

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