Brilhou a estrela de Felipão

Jogo complicado, ruim de ver, pegado, sem um pouco de qualidade, mas cá pra nós, bem baixinho, que os pessimistas não nos ouça, um jogo típico da América do Sul e de rivais eternos. Foi assim que eu vi Brasil 2 x Uruguai 1, pela Copa das Confederações, esta tarde no Mineirão. Que me perdoem os derrotistas e aqueles, que como eu, esperavam uma derrota do Brasil para cair de pau em cima da seleção do Felipão.

Isto mesmo, todos nós, os que não aceitam o treinador da CBF, esperávamos uma derrota hoje, contra o Uruguai, para vir nas redes sociais, nos blogs, nos sites e nas colunas para pedir a cabeça do treinador, eu sou um destes, confesso, mas o time jogou para ele e da forma que ele determinou no vestiário e isto me deixou convencido de que Felipão é um mal necessário.

Primeiro tempo de baixa qualidade, para Brasil e para o Uruguai, primeiro tempo com placar justo pelo que fez o Brasil, principalmente porque tem um goleiro, que como Felipão, é odiado pela metade dos torcedores, aqueles que não são rubro-negros, mas que foi chamado em um momento importante e disse: "Eu estou aqui e vocês tem que respeitar a minha história".

A mesma história de Luis Felipe Scolari, que tem que ser aclamado e respeitado pelo torcedor, é um vencedor e no domingo, seja lá contra quem for, Itália ou Espanha, no Rio de Janeiro, no Maracanã, com setenta mil pessoas gritando a favor, dificilmente deixará de conquistar o título da Copa das Confederações, e aí, bem, e aí, ele, Felipão, pode repetir Zagallo e dizer: "Vocês terão que me engolir".

Se eu gostei do jogo? Não, foi típico daqueles clássicos sul americanos sem graça e com muita disposição física e sem disposição tática, o brilho do ataque Celeste, com Forlan, Suarez e Cavani, não foi total e nosso time, com Paulino ofuscado e brilhando no final, com Fred dizendo que é o "matador' que o time de Felipão necessita, mostraram que têm estrela e brilharam quando chamados pelo destino.

Hoje é só aplausos para Felipão e sua troupe e espero que no domingo, contra Itália ou Espanha, o time mostre pelo menos um pouco mais de futebol e menos sorte de campeão, que levou a seleção do Brasil a decisão de mais uma Copa das Confederações. 

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