Vinho: Uma boa pedida para o final de semana

Voltei da missa por volta das oito horas, agora a pouco, e na entrada do prédio encontrei com meu parceiro Zé Mário, que também é Dutra e não tem parentesco algum com este Dutra que vos fala. O Zé é daquelas prosas indispensáveis e aquele amigo que não se esquece jamais, e quando botei o pé na entrada do portão ele gritou, ainda dentro do seu carro:

- E aí, este tempinho tá bom prá que?

Nem respondi o assédio do amigo, hoje é segunda-feira e, pela nova rotina de vida, seguida desde o dia 19 de março de 2009, amanhã comemoro o terceiro aniversário das colocações das safenas, bebericar alguma coisa só na sexta-feira, claro que existem as exceções, reservadas para momentos especiais.

- Este tempinho assim me fez lembrar de você assim que saí da loja, continuou Zé Mário, pensei nas suas indicações de vinhos chilenos ou italianos e com este friozinho chegando nem sei se vou esperar a sexta-feira.

Mentira boa e lorota pura, o Zé também só sai de casa, para o buteco, na sexta-feira e, como eu, também dá uma boa emendada com o sábado. Como estou de viagem marcada para a próxima terça-feira o amigo aceitou o adiamento da prosa e do vinho.

Se o frio for mantido, para o final de semana, quando então vou a uma das adegas da cidade escolher o que pode ser o melhor para nós, claro que não é daqueles vinhos de dois ou três mil dólares, mas aquele de doze até vinte reais, no máximo, mas com boa qualidade.

Agora, cá prá nós, que ninguém nos ouça, o tempinho continua uma isca e se permanecer assim vai ser duro aguentar até o final de semana olhando para o chilenos armazenados aqui na minha adega. 


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