Um pouco de história em quinze dias


Estamos de saída, eu e Marina, para mais um dos nossos giros anuais por este mundo de meu Deus, não sei se desta vez terei no roteiro um jogo de bola ou uma visita a um estádio daqueles chamados de famosos, os países que visitarei não são assim tão empolgantes, em termos de futebol, e na mais famosa cidade que passarei, Berlim, o Hertha, time da casa, amarga uma segundona alemã há algum tempo.

Não sei se terei tempo para uma prosa com os amigos e seguidores nestes próximos quinze dias, se depender da minha programação faltará tempo e folga para escrever qualquer coisa ou uma visita ao computador, mas na certa enviarei fotos (alô Duda) para que minha turma acompanhe os meus passos, gosto de ter a companhia de vocês, e saborear comigo os destinos de mais um passeio por aí.

Um amigo me perguntou, agora pela manhã, como farei para ver ou acompanhar os jogos do Carioca/2013 ou as partidas da Segundona, que tanto gosto. Nem pensar, não terei a mínima vontade de ver os jogos do Cariocão, que por sinal não merecem ser vistos por nós, fissurados em futebol, e a resposta do torcedor está no tamanho do público presente aos estádios e na audiência das tevês fechadas ou abertas.

Gostaria de chegar no meu primeiro destino, Praga, hoje e não amanhã, para ver, pelo menos via televisão, o jogo entre as seleções da Armênia e da República Theca, que pode marcar a reação da seleção visitante no Grupo B, mas vai dar para ver as reações nas praças e nas aglomerações em frente as bancas de jornais, o europeu, como nós brasileiros, também gosta de ler manchetes em pé no meio da praça.

Mas uma coisa podem ter certeza, vou ouvir muitas músicas gostosas, daquelas que me fazem sonhar e navegar no tempo, como as valsas vienenses, as polcas polacas e, quem sabe, poder assistir a um concerto em Varsóvia, com Chopin como referência, ou um dueto de violino & celo em qualquer sala de música de Viena? Tudo é perspectiva e com possibilidade de acontecer, basta não ter a neve que está sendo esperada para os próximos dias, que aliás já está caindo pelo Leste Europeu.

No roteiro oficial está incluída uma visita a Auschwitz, o mais famoso campo de concentração e de eliminação de judeus, construído pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, mas podem ir todos do ônibus e me deixem quieto, com meu lamento e minhas orações para os judeus exterminados pelos cruéis homens de Hittler, não tenho coragem para ver de perto tanta recordação ruim, nem mesmo para uma foto de lembrança.

Falando de lembrança uma é certa de trazer na bagagem e na memória da máquina fotográfica, a visita a casa e a igreja onde nasceu e se formou padre o nosso querido Papa João Paulo II, a nossa passagem por Wadowice e Cracóvia, em terras polonesas. Isto sim é um ótimo convite para visitação e não aquele negro passado que é narrado em Auschiwtz, certo?

A ponte Karlos, dizem os poetas, é um lugar inspirador e feito para os casais de namorados, vou conferir e levar o tal cadeado para amarrar na ponte e fincar mais uns cinquenta anos aos lado de Marina e poder fazer novas viagens agradáveis como a que vai começar nesta terça-feira, 26 de março de 2013.

Muro das lamentações não está na pauta, ele fica no outro lado do mundo, em Jerusalém, mas outro muro famoso, derrubado nos anos 80, e que até hoje é um dos locais mais visitados do mundo, o Muro de Berlim, está na programação e tem, podem ter certeza, uma atenção especial deste velho escriba, que curte a história mundial e gosta de ver de perto os monumentos históricos e famosos.

O tempo está curto, já me chamam lá embaixo para seguir viagem, uma viagem que terminará em Paris, mas antes disto, já que falei em monumentos famosos, uma tarde será marcada para sempre, pois no penúltimo dia da viagem, 9 de abril, estaremos no Portão de Brandeburgo (foto lá em cima), em Berlim, para conhecer mais um pouco da história de um povo marcado pelas guerras e pelas reconstruções históricas.

Fiquem com Deus e que Ele nos acompanhe na ida e na volta. 

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