Torcedor rubro-negro pede exame de DNA do time

A Caixa Econômica, onde recebo meus caraminguás da aposentadoria, me pede para comparecer a um guichê para provar que estou vivo e continuar recebendo meu dinheirinho. O Itaú, onde mantenho minha conta corrente bancária, me convida para ir até a minha agência fazer uma tal biometria para eu poder usar o caixa eletrônico sem susto.

E quem vai pedir o DNA deste Flamengo? Quem vai provar para o torcedor rubro-negro que este Rafinha, que assombrou a turma nos três primeiros jogos da Taça Guanabara é este mesmo que sucumbiu nos três últimos jogos? Quem vai pedir exame de sanidade mental do treinador Dorival Júnior? Só escala Alex Silva, o Pirulito, quem não está bem das faculdades mentais e só faz confusão com prancheta são os velhos, mais velhos do que eu e o velho Sollon, e não um técnico que se diz lúcido e inteligente.

Se este time do Flamengo fosse um aposentado do INSS ou correntista do Itaú não poderia mais receber aposentadoria ou manter sua conta corrente em atividade, afinal não tem vida própria e não pode provar que ele é realmente quem pensa que é, tem duas caras, por algum momento deslumbra e faz jogos espetaculares, como aquele contra o Vasco, e por outro momento faz aquilo que fez ontem, no segundo tempo contra o Resende.

Qual o verdadeiro Flamengo? Aí, meu caro, nem mesmo meus velhos amigos rubro-negros, acostumados como eu a ver times sofríveis, como aquele de 1971 ou o recente de 2012, poderão dizer se o que o futebol jogado no segundo tempo, quando o Resende virou 0x2 para 3x2 seria mesmo digno daqueles times horríveis.

Se foi justo? Claro, não preciso sequer ligar ou receber ligação do mestre Ermenegildo Sollon para saber que nada mudou e tudo está como d'antes, no quartel de Abrantes. 

Comentários

  1. Meu caro Adilson Dutra, esse Rafinha é um daqueles jogadores que o FLA teve ao longo de sua história, de nome exótico como: Bujica, Piá etc, que marcam um gol contra o Vasco e somem depois, falei nisso alguns dias atrás. / Abrs.

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  2. O time com a maior torcida do Brasil não pode levar apenas 1.500 torcedores para uma partida. O referido fato é pior do que a derrota.

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  3. O tamanho do público é o tamanho exato do interesse pelo time que entrou em campo.

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