Quanto vale uma convocação?

Quando eu digo que seleção brasileira é coisa do passado e que empresários e dirigentes fizeram uma união, financeira e interesseira, para destruir o amor do brasileiro por sua seleção a pachecada cai de pau e diz que sou antipatriota. 

A verdade sempre aparece, nem que seja nas entrelinhas ou na voz de alguém sem muita força, mas que um dia acaba caindo na real e contando os fatos que comprovam minha atitude diante da CBF e seus "donos".

Não sei se os grandes formadores de opinião, como o Jornal Nacional, da Globo, que não vejo há tempos, veiculou a notícia com grande destaque, mas as demais mídias até que deram algum destaque sobre as declarações do presidente do Sport Clube Recife, Luciano Bivar, que disse, em entrevista ao Sportv, ter pago pela convocação de um atleta de seu time em 2001.

Não vejo novidade alguma o tal pagamento para que Leomar ter sido convocado por Leão, o que não sei e não tenho conhecimento algum, é sobre quem levou a grana ou ordenou a convocação. Será o ex-presidente? Será o ex-treinador? Será o diretor de seleções?

Isto não me interessa porque o amor pela seleção já acabou há muito tempo e as convocações de ontem, hoje e até quando durar o reinado de empresários e agentes na CBF irá acontecer. Veja agora mais um exemplo, não sei se houve pagamento, sobre privilégios nas convocações: Diego Costa, atacante do Atlético de Madrid, era até bem pouco tempo um reles reserva do time madrilenho, bastou duas bolas na rede e alguns jogos que seu agente, Jorge Mendes, o mesmo de Luis Felipe Scolari, bota sua mão e o moço é convocado. 

Coincidência? Não, assim deve ser com Hulk, inexplicavelmente chamado em todas as convocações, e outros menos famosos que sempre povoam as listas das surpresas e constantemente estão envolvidos em negociações milionárias e que pagam gordas comissões que são distribuídas entre os amigos dos negociantes.

Pobre torcedor brasileiro. 

Comentários

  1. Acho realmente que a "coincidência" de certos jogadores serem convocados é uma vergonha. E eles convocam assim mesmo.
    No caso do Leomar, ouvi o Leão dizer que nenhum jogador estrangeiro ou de grandes clubes brasileiros na época não seriam convocados para um certo torneio. Sobraram então outros jogadroes e entre eles o Leomar, do qual o Leão era treinador do Sport.

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  2. Por essas e outras, amigo Adilson, assuntos até que já conversamos pessoalmente, que estou perdendo o prazer que sempre tive com o futebol, pois além da violência dentro e fora de campos, notícias como essa entristece o amante do esporte. Pobre futebol!

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  3. Rola tanta grana no mundo dos Esportes que anjos e demônios se confundem. Se na Santa Madre Igreja Católica existem demônios imagina no mundo do futebol.
    A solução para expulsar os demônios do mundo dos esportes é simples: basta punir na fórmula da lei os corruptores e corruptos, difícil será encontrá-los.
    Enquanto houver Brasil torcerei pelas seleções brasileiras, poderei até não admirá-las, mas com absoluta certeza torcerei por elas (todos os esportes). No caso da seleção brasileira de futebol, sendo ela composta só por brasileiros natos, mesmo que tenha Rafinha, torcerei pelo Brasil. Serei sempre Brasil. Sempre? Não, nem sempre, se o Messi ou quaisquer outros estrangeiros vierem a defender o Brasil, bem, aí..., mudo de conversa.
    A corrupção no futebol dos grandes Clubes Brasileiros, pelos indícios, deve ser espantosa. Pois como explicar: o FLA, ao invés de ser o clube mais rico do país está entre os maiores devedores, isso, depois de vender ao longo de mais de 20 anos jogadores pertencentes à seleção brasileira, aliás, daria para montar duas seleções incluindo os reservas; as rendas fictícias; não recolhimento de FGTS dos jogadores; maracutaias e maracutais. Tudo isso forma um verdadeiro mar de lamas!
    Dutra, parabéns por abordar o assunto.
    Abrs.

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  4. Esperava que os leitores do blog dessem continuidade ao presente assunto, como ficou por aqui mesmo, corrijo o seguinte: ao invés de basta punir na fórmula da lei, considero correto: basta punir na forma da lei. Que coisa Adilson Dutra!

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