Pobre menino rico: Neymar não para

E o cronista, crítico, cobra um futebol de ponta para Neymar, que não pensa na bola durante a semana e apenas em cumprir seus compromissos sociais, festivos e comerciais, são dezenas de empresas patrocinadora que exigem a presença do craque em eventos e filmes comerciais rodados em qualquer parte do país.

Enquanto o garoto jogar no Brasil e tiver seus salários atrelados a estes compromissos, dificilmente o rendimento do rapaz, dentro de campo, será como aquele que vimos durante dois ou três anos, quando desequilibrava um jogo com dribles desconcertantes e velocidade incomparável.

Hoje, além de viver intensamente a sua vida, um jovem rico e desejado por dez entre dez mocinhas brasileiras tem necessidade de sair à noite, ver amigos, namorar e se vestir de forma irreverente como faz Neymar, agora namorado assumido de uma estrela global.

Não faço críticas ao comportamento deste "pobre menino rico" e sim aos seus empresários, que por necessidade de conseguir parceiros para pagar seus salários, impões ao jovem craque santista uma rotina de trabalho muito além das quatro linhas.

Ou Neymar vai para Europa ou seu futebol vai apagar como apagou o de Alexandre Pato, não por ter ido para Europa, mas por ser um "pobre menino rico" e seguiu a mesma cartilha que hoje segue Neymar, querendo aproveitar a vida intensamente e gastar seus milhões em noitadas e na companhia de uma global. 

Pato hoje é um rapaz centrado, comportado, sem a necessidade de badalação, mas para isto teve que sair de Milão e do lado de sua amada milionária, Barbara Berlusconni, e com isto sumiram as contusões e o trabalho em campo está rendendo frutos, mas quando Neymar seguirá este caminho?

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