Mais um dia de emoções fortes no Engenhão
Ontem o Vasco fez o seu papel e ao vencer o Fluminense, em jogo com um segundo tempo do jeito que a gente gosta. Hoje é dia de Flamengo e Botafogo se enfrentarem, no mesmo palco, para definir o adversário do time cruzmaltino na grande final da Taça Guanabara.
E quem entra em campo com o rótulo de favorito? Ninguém, meu caro amigo seguidor. Ninguém pode ser chamado de favorito em, como gosta de dizer Washington Rodrigues, "briga de cachorro grande". Quem pode ser favorito em um clássico entre Flamengo e Botafogo? Só mesmo na década de 60, quando o Fogão tinha Garrincha, Didi, Amarildo e Zagallo, ou na década de 80 quando o quarteto Andrade, Adílio, Zico e Tita comandavam o Mengão.
Hoje, com todo respeito aos vinte e dois que entram em campo, não tem ninguém para desequilibrar, nem mesmo o garoto Rafinha ou o craque holandês Seedorf. O jogo é igual e os times se equivalem técnica e taticamente.
O que me espanta e me deixa tenso, preocupado com o espetáculo em si e não com uma vitória de rubro-negro ou alvinegro, é a indicação do desconhecido árbitro Grazziani Maciel Rocha para comandar Flamengo x Botafogo, um jogo chato, complicado e decisivo para ambos. Mas vamos dar um voto de confiança e torcer para que o jovem apitador se saia muito bem no papel de mediador do espetáculo.
Só uma dúvida fica no ar: Será que o torcedor vai ao Engenhão para ver, nas arquibancadas, o clássico? Ontem, na semifinal envolvendo Vasco x Fluminense, apenas 15 mil torcedores pagaram ingressos para ver a vitória do Vasco, muito pouco para a excelência do jogo.
O torcedor tem seus motivos e o preço salgado, 80 reais, espanta qualquer mortal assalariado do estádio, a tevê direta, a Globo exibe o jogo para todo Estado do Rio, faz a concorrência e quem perde são os artistas do espetáculo, que não terão o incentivo que tiveram Goytacaz e Americano, que guardada as devidas proporções e da capacidade dos dois estádios, teve mais público do que o clássico carioca.
E, para finalizar, uma frase de Dona Bilu, minha quase centenária amiga botafoguense: "O improvável começou ontem e termina hoje, o Engenhão verá duelo de alvinegros na final". Que vença o melhor, dona Bilu.
E quem entra em campo com o rótulo de favorito? Ninguém, meu caro amigo seguidor. Ninguém pode ser chamado de favorito em, como gosta de dizer Washington Rodrigues, "briga de cachorro grande". Quem pode ser favorito em um clássico entre Flamengo e Botafogo? Só mesmo na década de 60, quando o Fogão tinha Garrincha, Didi, Amarildo e Zagallo, ou na década de 80 quando o quarteto Andrade, Adílio, Zico e Tita comandavam o Mengão.
Hoje, com todo respeito aos vinte e dois que entram em campo, não tem ninguém para desequilibrar, nem mesmo o garoto Rafinha ou o craque holandês Seedorf. O jogo é igual e os times se equivalem técnica e taticamente.
O que me espanta e me deixa tenso, preocupado com o espetáculo em si e não com uma vitória de rubro-negro ou alvinegro, é a indicação do desconhecido árbitro Grazziani Maciel Rocha para comandar Flamengo x Botafogo, um jogo chato, complicado e decisivo para ambos. Mas vamos dar um voto de confiança e torcer para que o jovem apitador se saia muito bem no papel de mediador do espetáculo.
Só uma dúvida fica no ar: Será que o torcedor vai ao Engenhão para ver, nas arquibancadas, o clássico? Ontem, na semifinal envolvendo Vasco x Fluminense, apenas 15 mil torcedores pagaram ingressos para ver a vitória do Vasco, muito pouco para a excelência do jogo.
O torcedor tem seus motivos e o preço salgado, 80 reais, espanta qualquer mortal assalariado do estádio, a tevê direta, a Globo exibe o jogo para todo Estado do Rio, faz a concorrência e quem perde são os artistas do espetáculo, que não terão o incentivo que tiveram Goytacaz e Americano, que guardada as devidas proporções e da capacidade dos dois estádios, teve mais público do que o clássico carioca.
E, para finalizar, uma frase de Dona Bilu, minha quase centenária amiga botafoguense: "O improvável começou ontem e termina hoje, o Engenhão verá duelo de alvinegros na final". Que vença o melhor, dona Bilu.
Amigo Adilson, esse clássico me lembra meus 18 anos, quando eu e minha primeira namorada, que era botafoguense, e no meu carro tinha, no vidro traseiro, um adesivo do Flamengo e do lado do carona, um do Botafogo! Jogos assim eram briga na certa!!! Abraços!
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