Goleiros brilham e São Paulo perde na Argentina

Se você não viu Arsenal/Sarandi x São Paulo, ontem, pela Libertadores, perdeu a chance de assistir a um dos melhores jogos da competição. Não foi um primor de técnica ou exibição de gala de um ou outro em ação, mas foi equilibrado, cheio de alternativas táticas, com belas atuações dos dois goleiros, responsáveis pelo baixo placar da partida, vitória dos argentinos por 2x1 com direito a emoção forte no final. 

Rogério Ceni e Campestrini foram os astros da partida, o goleiro brasileiro evitou um desastre maior e, coincidentemente, o goleiro argentino evitou que seu time fosse derrotado dentro do Estádio Júlio Grandona, o que dá para entender que o empate em 4x4 não seria nada injustificável. 

Porém, tem sempre um porém, se alguém tivesse que ser o vencedor este seria o Arsenal, que se portou melhor dentro das quatro linhas e não se confundiu taticamente como o São Paulo, de Ney Franco, que entrou com uma formação inética, com três zagueiros e com três volantes, um destes fazendo o trabalho de lateral e o lateral fazendo o trabalho de meia, que não deu certo e foi modificado, já no desespero de buscar a vitória a qualquer custo.

Sem muita delonga eu digo que foi realmente um bom jogo, confirmo que merecia terminar empatado, mas que o São Paulo FC se complicou na Libertadores e agora precisa de vencer o The Sgtrongest,  lá nas grimpas, na altitude de La Paz, e derrotar o Atlético Mineiro no Morumbi. Pode acontecer, sem problemas, mas com a fase que vive e com a crise instalada no clube...

Comentários

  1. Adilson,
    Aposto uma original com você que o MANO irá pintar no Morumbi. Quer apostar? / Abrs.

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  2. E com os jogadores reclamando das substituições, Lucio, Ganso etc, já mudaram o slogan de Soberano para Só-Berrando.
    Não tenho nada com isso, apenas repassei o que me mandaram.

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  3. Autuori é o homem. Mano na Gávea, meu caro Categoria.
    Lúcio é um ex-jogador e só está sendo escalado pelo nome. Ganso não deveria sequer ficar no banco. Vai sobrar para Ney Franco, que apenas faz o que mandam fazer, ou seja, tem que botar.

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