Fla x Flu vexame em dose dupla

Vi o segundo tempo de Fluminense 0 x Duque de Caxias 0 no Armazém do Lenílson e, quando saí de la, estava começando Flamengo x Boavista e o Manuel, flamenguista daqueles enjoados, tentou zoar o Lenílson, tricolor daqueles educados e não zoador, e eu, cá do meus tantos anos de torcida falei: Calma, Manuel, este time que vai entrar em campo agora não é de confiança.

O parceiro não acreditou e tentou argumentar: - Tem Rafinha e Hernanes e vamos para golear, disse antes d'eu sair do Armazém e vir para casa assistir ao jogo com calma, na minha poltrona favorita e abrindo um vinho, o tempo esfriou e merece um chileno de qualidade.

E lá foi o primeiro tempo e meia garrafa de vinho. Lá foi o segundo tempo e outra garrafa de vinho. e, quase chegando ao final do jogo, o interfone toca: "Chefia, posso ver o final do jogo aí contigo, a turma lá do Armazém está me gozando sem parar", era o Manuel, preocupado com a péssima atuação do seu Flamengo e pediu asilo aqui no meu apê para ver o final da partida.

O amigo subiu, não tinha nem uma gelada para servi-lo, e o vinho já chegara ao final, como também chegou o futebol de Rafinha, que depois de renovar o contrato seu futebol ganhou outro rumo e desafinou completamente.

E o zero a zero de Volta Redonda se repetiu no Engenhão e as vaias lá do Raulino se repetiram no Rio de Janeiro e o medíocre futebol do Fluminense foi ecoado pelo Flamengo e por isto os grandes, exceto o Botafogo, neste segundo turno, deverão tomar cuidado para não ser pegos de surpresa e ver os nanicos disputarem uma semifinal da Taça Rio.

Comentários

  1. Meu amigo Adilson Dutra, sempre chamou a atenção para a beleza dos jogos dos times europeus, tanto na qualidade técnica dos times quanto na organização, os estádios, gramados etc. Eu achava um certo exagero na sua empolgação. Hoje porém, tiro o chapéu para ele. Tem toda razão. Que diferença para esses jogos do campeonato da FERJ, não fosse o lado da paixão a coisa ficaria ainda pior.
    Eu gozando o pessoal da capital chamo esse campeonato de campeonato do canavial, mas, pelo que ando vendo acho que não é apenas gozação, é um verdadeiro campeonato do canavial. Por isso, o torcedor que não é bobo sumiu dos estádios. / Abrs.

    ResponderExcluir
  2. Acrescento um detalhe ao meu comentário anterior. Mesmo com todo glamour dos campeonatos europeus, não aguento ficar em frente a TV mais do que 20 min vendo esses jogos, saio, mudo de canal, tomo um cafezinho etc. Já no nosso campeonato do canavial, tem alguns jogos, quase sempre horríveis, que me deixam mais tempo diante da telinha, tudo por causa da paixão, principalmente os jogos do Vasco e do Fla, explico: torço para todos os time que jogam contra o Fla, pois sei que meus amigos flamenguistas, como AD, fazem o mesmo com o meu time.
    Essa é graça de torcer por um clube, pois não basta você ser feliz o negócio é o seu adversário não gozar de plena felicidade. Abrs.

    ResponderExcluir
  3. Como sempre nós temos o mesmo pensamento, de uns tempos prá cá, é claro, pois antes era uma discórdia só, mas agora, com mais cabelos brancos, estamos pensando iguais. Parabéns pelo pitaco.

    ResponderExcluir
  4. Por falar em vinho, estou preparando para hoje um chileno de denominação Carmenere.
    Certa vez, assistindo O Poderoso Chefão, apareceu na telinha a Família Corleone na mesa, com toalha quadriculada vermelha e branca, almoçando e tomando vinho.
    Passava das 23h e eu e minha esposa abrimos um vinho e mandamos ver. Como estava tarde para fazer uma macarronada, fomos de queijo.
    Quanto a gostar da derrota dos nossos adversários, nada mais honesto admitir.
    abs

    ResponderExcluir
  5. O vinho é algo divino, pois até Jesus Cristo transformou água em vinho, tem também um deus, "Baco". Então, quase sempre, mesmo que o momento não seja especial fazemos com que fique, principalmente quando a garrafa passa dos R$20,00, se custar acima de R$100,00 fica super especial.
    Nossos amigos Adilson Dutra e Gilberto Maluf, estão na categoria dos super especiais.
    Gosto também de vinho, embora, aprecio mais um bom chopp ou uma boa cerveja, porém, como não sou internacional como os meus amigos AD e GM, fico com o meu nacional Almadém de uvas Cabernet Sauvignon, ou Reserva Especial da Casa Valduga, uma vez ou outra busco uma garrafa de vinho alemão, chileno, sul africano ou italiano, mas sempre na faixa até 10 dólares.

    ResponderExcluir
  6. Jose Luiz, aprendi, umpouco, a tomar vinho com um bom conhecedor. Na época falei de um vinho que tomava, na faixa de uns 12 reais.
    Primeiro ensinamento que me deu: Gilberto, tem a rolha, o rótulo, a garrafa, o lucro do fabricante e o lucro do comerciante. O que sobrou de vinho na garrafa?
    Apesar de não ir pelos preços, não tomo nenhum vinho que não tiver a procedência da uva. Se não, é uma misturada danada.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Carioca 2023 -

Fla quebra rotina

Eis a minha seleção