E Clodoaldo "matou" o jogo e Goyta vence no Arisão

E o segundo tempo no Arisão foi como a chuva, instável e irritante em vários momentos e por isto o torcedor ficou em silêncio a maior parte dos quarenta e cinco minutos do tempo final, que não teve gols, não teve emoções fortes e apenas um lance que tirou o uhhh da galera, a expulsão de Diego, do América/TR, por volta dos 30 minutos.

Os erros do Goytacaz continuaram os mesmos de todos os outros jogos desta Segundona, os acertos foram poucos e a defesa continua sendo a grande preocupação de toda comissão técnica, que terá mais alguns dias para arrumar a "cozinha" e deixar mais consistente para o jogo de domingo, em Quissamã, contra o Serra Macaense.

Ouvi, atentamente, a Emissora Continental e o belo trabalho do trio Arnaldo, Jaime e Saulo, por sinal uma grata presença no rádio esportivo campista, e senti, daqui de onde estou, cerca de 300 metros do Arisão, que o silêncio da torcida foi a grande demonstração de que nada andou do jeito que ela queria no tempo final.

O empate caminhava como resultado final, aproximava-se os 45' e as vaias iam aparecendo quando surgiu ele, Clodoaldo, o "Matador", para botar a torcida em êxtase e levar o Goytacaz a uma posição mais elevada no Grupo B, com um golaço espetacular, uma canhota mortal, de voleio, definindo o jogo e a posição de número três na tábua de classificação.

E lá se vão as línguas queimadas, a minha, a de quem estava saindo do Arisão e de quem dizia que tudo estava perdido. E Clodoaldo, como bem definiu Arnaldo Garcia, entrou em campo, nada fez no tempo em que esteve no campo e.... quando teve a primeira chance matou o jogo com sua estrela de artilheiro.

Quem estava indo embora voltou correndo a tempo de ver apenas os abraços para o baixinho e gritar o nome do artilheiro e retirar todas as ofensas que faziam a diretoria liderada por Jomar Garcia, que não tem culpa firmada em cartório, afinal acreditou nas indicações do ex-treinador e agora terá que corrigir os erros do início de temporada.