Clássico do Rio na visão de Jofrão e Menino Cássio

Viu só, meu caro José Luiz da Silva, você despertou a fera adormecida e me trouxe "problemas" para ficar quietinho aqui no meu canto, falando da Segundona e comentando os jogos desta charmosa e sofrida Série B do Rio de Janeiro.

Postei tudo sobre o Estadual da Segunda Divisão e fiz as chamadas lá pelo Facebook e pelo Twitter e sabe quem me ligou, fulo da vida? Jofrão, o vascaíno redescoberto por este que vos fala há alguns dias. 

- E aí, Penacho, vai ou não vai falar do Vascão? Você me ligou, falou que seu blog estava sempre ao lado do futebol e agora de manhã abro o tal blog e só vejo notícias de Campos e do interior. E aí, vai falar do Vascão ou eu vou desistir de te acompanhar?

Expliquei para ele que o blog dá mais ênfase ao futebol interiorano porque são poucas opções que o torcedor deste lado tem para conhecer os times de sua região ou cidade, falei que a audiência cresce quando comentamos aqui as coisas de Americano, Goytacaz, Paduano, Macaé, São João da Barra, etc e tal.

- Eu entendo o seu ponto de vista, mas você me prometeu que daria espaço para que eu falasse do que penso do Vascão, vai ter ou não espaço para este seu velho amigo?

- Vai sim, Jofrão, o que você quer que eu coloque no blog, mas por favor, não venha com aquela tradicional gozação, que você sempre fazia lá no Maracanã nos tempos em que frequentávamos as gerais do ex-maior do mundo, dite coisas respeitáveis, tá legal. 

- Tudo bem, pode botar aí que vamos triturar o Nensinho logo mais e que o tal de Fred não vai ver a cor da bola, o Mito vai voltar a ser aquele zagueirão do ano passado, tá na hora, né Penacho?

Jofrão falou muito, até o que não devia, e por isto fico só neste pedaço do diálogo para não ferir os olhos dos amigos do outro lado da telinha do computador.

Será que o Vascão do Jofrão vai mesmo detonar o Flusão? Com a palavra o Menino Cássio, sumido daqui e que está na cidade para ver o clássico campista.

- É verdade, vim para ver o clássico, mas infelizmente não vou ao Arisão, primeiro porque não tem ingresso e segundo porque é conflitante com o horário do jogo do meu Tricolor contra aquele bando do Vasco. Vai ser mole, acho que até teremos goleada no Engenhão.

É bom parar por aqui, Vasco e Fluminense merecem respeito e mesmo um estando melhor do que o outro, caso do Fluzão do Menino Cássio, o Vascão, do Jofrão, pode azedar ainda mais a relação do torcedor com Abel Braga.

Meu palpite? Não dou não, é clássico e os torcedores ouvidos já disseram que seu time irá vencer e eu, estranho no ninho, fico de longe torcendo para um bom  jogo, um bom árbitro e que vença o melhor, em campo claro. 

Comentários

  1. Ainda garoto, jogava bola numa quadra de futebol de salão que ficava nos fundos de um prédio. Dois primos cariocas de um amigo vieram visitá-lo e foram bater uma bola com a gente.
    Perguntei para que time torciam e falaram que eram Flu e Vasco. A gente sempre espera Flamengo, mas não aqueles. Época de Sabará e Saulzinho pelo Vasco e Jair Francisco e Jaburu pelo Flu. Devem ser da mesma época, lá pelos anos de 1962. A Revista do Esporte até hoje não sai da memória.
    Naquele tempo a vontade de conhecer o Maracanã era muito grande mas difícil de acontecer.
    Acho que foi em 2006, não tenho certeza, fui ver Vasco x Fluminense em São Januário. A única partida que vi deste clássico.

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  2. Dutra, meus parabéns! Gostei muito de sua crônica e da participação do corintiano Gilberto Maluf.
    Os tempos são outros, porém, o meu Vasco continua igual a 1962, isto é, em jejum de títulos, pois ficou de 1958 até 1970 sem ganhar se quer um Campeonato Carioca, levou apenas para nossa grandiosa SALA DE TROFÉUS uma Taça Guanabara, em 1965, aliás, essa foi especial por ter sido a primeira TAÇA GUANABARA, detalhe: o treinador do Vasco era o nosso conterrâneo de tantas glorias, ZEZÉ MOREIRA. / Abrs.

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  3. Quando disse que o nosso conterrâneo de tantas glórias, ZEZÉ MOREIRA, ganhou como treinador essa TAÇA GUANABARA, quero acrescentar que além do ZEZÉ, Miracema teve outros dois grandes treinadores igualmente campeões, Airton Moreira e Aymoré Moreira (3 irmãos), sendo que o Aymoré foi bi-campeão mundial com o Brasil em 1962, no Chile. / Abrs.

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