Vasco cai em São Januário e Botafogo vence Macaé

O controle remoto é um grande aliado do torcedor da poltrona, que fica alucinado quando tem dois ou mais jogos no mesmo horário. Zapeia para Vasco x Bangu, zapeia para Macaé x Botafogo, dá uma zapeada em XV Piracicaba x Palmeiras e a gente fica louco com tantos jogos ruins e sem graça como principais opções. 

Como gosto de fazer neste momentos, me ligo dez minutos em cada um dos jogos escolhidos, hoje foram os dois das 19:30h pelo Carioca, e até que aqui perto, em Macaé, o jogo começou bem legal e me parecendo ser o escolhido como principal a ser visto.

O Macaé fez 1x0, poderia ter feito 2x0 se o árbitro João Paulo Arruda, um daqueles veteranos que deveriam pendurar o apito, marcasse o pênalti de Jéferson sobre Anderson Manga antes do Botafogo chegar ao empate com o craque Seedorf. 

Enquanto isto, em São Januário, o Vasco sofria para tentar passar pelo Bangu, que fechadinho na defesa incomodava nos contra ataques em velocidade explorando o grande buraco na zaga do Vasco, principalmente em cima de Dedé, que esteve em outra jornada bem abaixo daquilo e ele apresentou nos dois últimos anos.

Em Macaé o jogo caiu no segundo tempo, talvez devido ao calor ou a chuva que começou a cair de leve na cidade e então dei uma fixada no controle remoto no jogo de São Januário, onde o Bangu fez 1x0 com Hugo, que já passou por Goytacaz e Americano, e se fechava ainda mais na sua defesa.

Gaúcho, o técnico vascaíno, tentou de tudo mas insistiu com Tenório e deixou Leonardo no banco, preferiu Marlone na vaga de Bernardo mas a mesma inoperância do jogo contra o Flamengo se repetia no ataque vascaíno.

A bolinha passou pela tela do Canal Premiere e avisava que tinha gol do Botafogo, Seedorf de novo, desta vez de pênalti, que desta vez o Arruda viu e marcou, e depois outro gol de Seedorf, outra vez de pênalti, e o Macaé Esporte segue na sua luta contra o rebaixamento apesar de Toninho Andrade dizer que não será desta vez que cairá com o alvianil praiano.

Voltei para ver os minutos finais de Vasco 0 x Bangu 1 justamente na hora em que Leonardo acertava uma bela cabeçada, aos 44' do tempo final, e acertava a trave de Getúlio Vargas. Azar, grita o vizinho, mas a plaquinha do árbitro reserva indica mais quatro minutos extras e a expectativa era intensa no prédio do outro lado da Formosa. 

E não é que Dedé, sozinho dentro da pequena área, para desespero do vizinho, jogou fora a última chance de empate que o Vasco teve na partida. Sofrimento e desespero tomam conta e Dedé nos minutos finais foi um centro avante em busca do empate. 

Bangu vence e o Vasco volta a viver momentos de incertezas nos bastidores. Botafogo vence e a torcida parece deixar Osvaldo Oliveira em paz nos próximos jogos. 

Comentários

  1. O campeonato carioca (pra mim é um campeonato do tipo campeonato de canavial), em seu início os pequenos começam a incomodar e depois são esmagados pela força dos 3 grandes. Esse ano a coisa se repete, só que agora tem mais um pequeno o VASCO. Portanto, decidindo a atual "TAÇA GUANABARA" teremos os 3 grandes: FLA, FLU, BOTAFOGO e mais um dos pequenos que poderá ser o próprio VASCO. / Abrs.

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  2. Já que toquei no assunto clube grande, ao meu ver, hoje, os clubes brasileiros que podem ser realmente chamados de grandes são os seguintes: Corinthians, São Paulo, Santos, Grêmio, Internacional, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Fluminense e Flamengo, não necessariamente nessa ordem.
    Temos ainda outros clubes que, ainda, podem ser chamados de médios, são eles: Palmeiras, Atlético do Paraná, Vasco, Botafogo, Coritiba, Sport Recife, Bahia e Goias, também não necessariamente nessa ordem.
    O preocupante nisso tudo é que, têm clube da primeira lista que brevemente estará na segunda e da segunda praticamente nenhum passará a primeira.
    Eu sou Vasco, porém, estou pensando em passar a torcer por um clube grande, tenho uma certa paixão pelo Corinthians, todavia, de quando em vez me vejo torcendo pelo Santos ou SP, ainda não sou fiel ao timão. Então, irei aguardar mais um pouco para ver se minha paixão passa a ser constante. / Abrs.

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  3. Caro jlsilva, em 1959 eu tinha 8 anos de idade e na época o Palmeiras tinha um grande time. Tinha uma barbearia na minha rua onde todos os profisionais eram palmeirenses. Meu time ia mal das pernas e eu sempre ia lá falar de futebol com eles e aproveitando a situação, tentaram me fazer palmeirense. Falei para eles: vou ser palmeirense e ficaram contentes. Não durou um dia. Já estava no sangue que seria corintiano.
    E de 1959 até 1977, quando finalmente fomos campeões, foram mais 18 anos sem título. E ano após ano, fomos perseverando.
    Eu sei que o seu time dará a volta por cima, afinal é chamado de o Gigante da Colina, time tradicional e de enorme torcida. Alguns poucos anos de austeridade farão voltar ao que sempre foi.
    O mesmo digo para o Palmeiras.
    Nossos campeonatos precisam do Vasco e Palmeiras fortes.
    Não teria nenhum prazer em ter rivalidade contra os times médios mencionados.

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  4. Obrigado pelo conforto caro Gilberto, como sempre muito elegante em seus comentários, porém, como diz o nosso Adilson, tem sempre um porém, acho que no caso do meu Vasco a coisa está mais parecida com o fim do fortíssimo Império Português. / Abrs.

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