Pitacos de domingo: Pato estreia e Mineirão reaberto

Hoje não tem bons jogos pelo Carioca, veja o que rola na postagem abaixo, e no Paulista o clássico está esvaziado, Santos enfrenta os reservas do São Paulo, que terá Ganso no meio campo, e me tira o tesão de ver o jogo da Vila Belmiro, que terá transmissão do PPV da Globosat.

Se tem reservas do tricolor em campo a opção, para quem tem esta parte do pacote dos jogos em canais fechados, pode ser a estreia de Pato, no Corinthians, anunciada pelo técnico Tite para este confronto contra o Oeste, no Pacaembu, às 17h.

Onde jogará Alexandre Pato no time campeão do mundo? Quem responde é o técnico alvinegro, que acredita ter que mudar o seu esquema tático para incluir a mais cara contratação de um time brasileiro no grupo titular. "Nenhum time vence um campeonato apenas com onze titulares", disse Tite tentando justificar o banco para Alexandre Pato.

Mas é um bom negócio para o torcedor ver Corinthians x Oeste logo mais, via televisão, os ingressos praticamente se esgotaram e é ótimo ver o espetáculo da Fiel Torcida nas arquibancadas do Pacaembu. Casa cheia sempre motiva jogadores e a nós, não fieis torcedores mas amantes do bom futebol.

Hoje também tem inauguração do Mineirão, que depois de três anos em obras abrirá seus portões para receber o clássico maior dos mineiros. Atlético e Cruzeiro jogam pela terceira rodada, jogo antecipado, e fazem a festa para quem estava saudoso do velho e bonito Estádio Magalhães Pinto, será que continuará o nome dado em 1965?

Um grande jogo, com certeza, prometem Galo e Raposa, pena que eu não tenho o pacote do Mineiro, mas verei o tape depois, vale a pena. 

Comentários

  1. Você falou em espetáculo de torcida, Fiel e o Clássico no Mineirão. Me lembrou um artigo que fiz para o blog História do Futebol sobre o fascínio do Maracanã e as bandeiras dos torcedores nos anos 60. Aí vai:
    Lembro-me de ver as arquibancadas do Maracanã nos anos 1960 com milhares de bandeiras dos clubes. A final de 1962, Botafogo 3 x 0 Flamengo, ouvi no rádio, foram distribuídas bandeirolas para todos os torcedores, cerca de 130 mil pagantes. Eram 90.000 bandeirolas do Flamengo e 40.000 do Botafogo. Foi o anunciado no rádio. Este jogo foi televisionado e meu vizinho não me convidou para ver. Foi o último grande jogo de Garrincha. Até hoje não esqueço que não pude ver este jogo. Mas voltando às bandeiras, uma das poucas pessoas que levavam bandeiras em São Paulo era a torcedora-símbolo, a Elisa. Quando ela desfraldava sua bandeira, a arquibancada aplaudia. Isso nos anos 1960. Quem quiser ver a Elisa e sua bandeira, assista Mazzaropi, o Corintiano.
    E no Rio era o que mais tinha. Comecei a pensar que um dia eu faria uma bandeira.
    Em 1970, eu e um amigo do Colégio Bilac em São Paulo resolvemos fazer cada um uma bandeira. Neste ano já se viam algumas bandeiras nos estádios, as organizadas estavam no início. Fomos a uma loja de tecido e compramos o pano. Minha bandeira foi feita do pano Failete e do meu amigo Alpaca. Como mastro, um tubo de PVC de 2,50m. A medida do pano, 2,5m x 1,25m, preto e branco, simbolizando as cores do Corinthians. A bandeira do meu amigo tinha medidas aproximadas, mas não me lembro exatamente.
    O interessante foi a ida ao estádio para a estréia das bandeiras, em 19 de junho de 1970, em jogo contra o São Paulo no Morumbi, que ficou no 1 x 1, gols de Toninho Guerreiro e Lima. Pegamos um táxi DKW da Vemag, um Belcar, para quem lembra, e fomos no banco de trás. Com o carro em movimento e as bandeiras ao vento, o pessoal olhava com surpresa e achava inusitado. Pode-se dizer que era uma coisa rara em São Paulo na época.
    Na segunda-feira, no colégio, comentando o fato, um aluno que sempre vinha ao Rio de Janeiro comentou que nunca se esqueceu de ter visto na Avenida Atlântica um Mustang com uma bandeira do Fluminense.
    Bem, nós fomos bem mais humildes, com um táxi DKW Vemag.

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