Palmeiras: De quem é a culpa?

Desde o início do ano que a imprensa paulista vem colocando um gás especial em cima do Palmeiras, naquele período dirigido por Luiz Felipe Scolari, e eu, cá de longe, venho escrevendo que o time era ruim, com muitos refugos e alguns reforços que não entrariam sequer no meu time de pelada do Ginásio Miracemense. 

Passava o olho na escalação do verdão e o que via? Um bando de jogadores dispensáveis vivendo as custas das cobranças de faltas de Marcos Assunção e dos gols do argentino Barcos, muito pouco para um time dirigido por um técnico campeão do mundo e com um salário astronômico, bem acima da média do que é pago aqui no país.

E o pior aconteceu, Palmeiras campeão da Copa do Brasil e classificação garantida para a Libertadores em 2013. A torcida acreditou que tinha um time competitivo, o técnico se sentiu o tal e os jogadores pensaram que seleção brasileira para eles era uma questão de tempo.

A dura realidade chegou no meio do Brasileirão e a campanha, nove vitórias, dezenove derrotas e seis empates, até o momento, colocam o Verdão do Parque Antártica a beira de um novo rebaixamento e neste momento as torcidas organizadas planejam invadir Presidente Prudente, onde o Palmeiras enfrenta o Fluminense, pensando em agredir, ofender e até... bem, deixa prá lá, eles falam mas eu não tenho nada com isto.

Enquanto isto, em algum lugar deste planeta, Luiz Felipe Scolari e seus auxiliares, estão curtindo férias e gastando o dinheiro que a Sociedade Esportiva Palmeiras, de São Paulo, o paga mensalmente porque seu contrato, rescindido há dois meses, tem que ser pago rigorosamente em dia para evitar problemas na justiça.

E a culpa, no final, será daquele que pegou o bonde andando e descarrilado, Gilson Kleina fez o pior negócio de sua vida trocando a Ponte Preta, estável e segura, por um Palmeiras estropiado pela empáfia de um técnico mediano e que não conseguiu nada após a conquista do Mundial 2002.

Comentários

  1. De repente, penso eu, demoraram muito a trocar de técnico. Às vezes, mesmo sem querer, sem ser de caso pensado, jogadores não conseguem ter um bom entendimento com o técnico. Por pressão e até por medo. Felipão não é um grande estrategista, embora seja um disciplinador. Tinha o que o Palmeiras precisava, de uma parte, mas não tinha da outra. abs

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  2. Os culpados são muitos, dos dirigentes ao jogadores, sem esquecer do técnico, e os torcedores são os que mais sofrem com mais uma queda. Já passou da hora dos dirigentes responderem, em esfera pública, pelos seus atos administrativos que estão levando diversos clubes para o fundo do poço. As dívidas dos grandes clubes são astronômicas, ditas por especialistas que são até impagáveis, e ninguém responde por nada e fica tudo bem. Por essas e outras que a cada dia que passa mais desgostoso fico com um esporte, quero dizer o futebol, que em um passado recente, mais precisamente até a década de 80, ainda tinha prazer por tudo o que se passava dentro de campo. Hoje, dentro de campo os técnicos só pensam em se defender e fora dele, os dirigentes com atitudes que só denigrem a imagem da instituição. abrs

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