O primeiro papo sobre o Natal



Estou chegando da rua e já vejo pelas imediações do centro comercial da Pelinca, onde tudo acontece, e no centro nervoso da cidade, ali pelas bandas do calçadão de Campos dos Goytacazes, e já vejo no ar um clima de Natal. No ar foi muito pesado, você pode trocar por vejo nas vitrines das lojas um clima de Natal. Ficou melhor assim? Claro, porque ainda faltam 40 dias para a data magna da cristandade e o clima por aqui ainda não está típico da festa mais dengosa do ano.

O povo ainda está se desrespeitando, o trânsito ainda é caótico e não há pedidos de desculpas pelas batidas, esbarrões, empurrões etc e tal que acontecem no minuto a minuto das nossas saídas ou andanças por aí. As pessoas ainda não sorriem, falsamente, e nem gritam “boas festas” ou “feliz Natal” a qualquer cumprimento que seja. As vitrines já estão preparadas, mas o espírito do povo ainda é o mesmo do carnaval, feriados ou do dia a dia.

Aqui, no meu cantinho, ouço as minhas músicas, aquelas mesmas músicas de sempre, as que eu gosto e não enjôo de ouvir, curtir e saborear cada verso, cada compasso ou cada ritmo de um blues, rock and roll ou a autêntica música brasileira. Ali, nas lojas e nos serviços de som da Pelinca e do Centro, as músicas natalinas já começam a aparecer, timidamente é claro, mas são as mesmas de quando eu era criança pequena, lá em Miracema, não mudou nada a não ser a repetição daquele velho e surrado CD de músicas de Natal da ótima Simone.

E aí, será que irão lançar alguns DVDs ou Cds com nova roupagens de Jingle Bells ou de Noite Feliz ou de Bate o Sino? Quem sabe não aparece a Galinha Pintadinha ou a turma do Patati &  Patata refazendo as letras e colocando molho especial para as nossas crianças pelo menos não se sentirem cansadas por mais um final de ano com as velhas e repetitivas canções?

Já avisei a minha turma que este ano ninguém vai ganhar presente de Natal, estou em recessão financeira e preciso economizar para passear por aí com Marina, mas já comuniquei a todos que, em contra partida, não precisa esquentar a cabeça em presentear o vovô, o papai ou o irmão, deixe só para o meu amigo oculto, na noite de Natal, que tudo ficará muito bem. Sem ida e sem vinda, tá legal assim?

Antes de encerrar o primeiro papo sobre o Natal eu pergunto: Quando será entregue o primeiro cartão virtual, via e-mail, Facebook ou Twitter? Quem será o primeirão a enviar? Estou na espera, tá legal?

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