Tudo normal, de novo, na casa do futebol

Oba! Acabaram as eleições, aqui não terá segundo turno, e o pobre mortal poderá novamente sentar à mesa do computador sem ser ofendido por gritos histéricos de locutores, que não tem o mínimo de noção de como se faz uma boa propaganda, e livres do horário eleitoral chato e inaproveitável que nos perturbou durante dois ou três meses.

Oba! A seleção da CBF vai jogar esta semana, naquele horário que só desempregado, estudante ou aposentado, como eu, pode assistir, três e meia da tarde logo depois da repetição da novela global.

Oba! Vou ver um jogo da seleção de Mano e entender como anda o time após a goleada sobre a forte seleção da China e da vitória por W0 sobre a Argentina naquele chamado superclássico.

Ih! Não vai dar para eu entender a seleção? Por que? Ah, o jogo é contra o fortíssimo Iraque, dirigido por Zico, que não figura sequer entre os cem do ranking da Fifa? Tudo bem, a seleção do Mano também está em queda livre no tal ranking e não é mais de assustar ninguém, certo? Obrigado pela informação, então eu paro por aqui com os meus obas e vou procurar outra coisa para escrever.

Antes eu deixo a pergunta, que não quer calar: Se o jogo não vale nada e é contra um adversário que não ensinará nada e não influenciará sobre o rendimento do jogador convocado, então porque tirou os caras do Fluminense, Atlético, Santos, Internacional, Vasco, São Paulo, Corinthians e outros times? Tá certo isto ou vou ter que chamar o Macaco Sócrates, aquele do humorístico já citado em pitacos anteriores, para ouvir novamente: "Eu só queria entender".

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