Pesada é a máscara desta turma da CBF

Não vou me alongar no comentário sobre o amistoso Brasil x Suécia, vi apenas o primeiro tempo e o suficiente para me aborrecer, mais uma vez, com os desmandos da CBF e com estes jogadores metidos a besta e que se acham craques acima do bem e do mal.

Vi apenas o primeiro tempo, como já disse, mas o que vi me deixou certo que Mano Menezes está perdido e com o comando bem "baleado" e a escalação de Ramires, aberto e isolado pelo lado direito, com Oscar sem espaço para jogar e a defesa mostrando buracos por falta de um bom posicionamento.

Se melhorou no segundo tempo eu não posso dizer nada, mudei o programa para Alemanha x Argentina e espero que tenha me dado bem na escolha. Mas tenho algo a dizer sobre o motivo que me aborreceu profundamente com os "craques" da CBF.

Em 1958, horas antes do jogo final Brasil x Suécia, avisaram a turma da CBD que os suecos não abriram mão de jogar com seu uniforme tradicional, também amarelo, e que os brasileiros teriam que atuar com uniforme azul e ponto final.

28 de junho de 1958: Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação, saiu as pressas para comprar camisas no comércio de Estocolmo e trouxe quinze camisas comuns, destas que a gente chama de "careca", recortaram os escudos das camisas amarelas e pregaram, junto com os números, também retirados da canarinho, e vestiram os CAMPEÕES DO MUNDO para o jogo decisivo.

15 de agosto de 2012: A Nike, empresa que confecciona as camisas para a CBF, faz um uniforme especial para o jogo desta noite, lá na Suécia, que homenageia os campeões de 58, craques como Pelé, Garrincha, Didi, Zagalo, Zito, Nilton Santos, Djalma Santos, entre outros, e entrega camisas retrô para o jogo de despedida do Rassunda, palco da final de 1958.

Mas eis, que na hora de entrar em campo, os "campeões do mundo e olímpicos" Neymar, Oscar, Daniel Alves e cia ltda, resolvem convocar uma reunião com os dirigentes e não aceitam jogar com a camisa retrô: "É pesada demais", dizem os rapazes milionários. 

Pesada, digo eu, é a máscara destes caras, que para chegar a Pelé, Garrincha, Didi e outros CAMPEÕES DO MUNDO, terão que suar trezentos litros certos e, com certeza, naquele time não carregariam nem mesmo as pesadas camisas envergadas por aqueles verdadeiros craques da bola.


Comentários

  1. Grande Dutra!
    Perfeito o que escreveu você, acrescentaria apenas o seguinte: o futebol jogado pela seleção brasileira está de acordo com nossa posição no Rank da FIFA (13º. Lugar), 13 é o número da sorte do ZAGALO, quem sabe isso seja um bom presságio. Mas...,tá difícil.
    Abrs.

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  2. Enquanto o Brasil batia a fraca Suécia, só vi o primeiro tempo e os 15 minutos finais, vi a Argentina jogar contra a Alemanha e mandar no jogo como um time grande e liderado pelo craque, dos cabelos e atitudes normais, Lionel Messi. Depois eu te ligo e você me conta como foi a vitória da seleção de Mano.

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  3. É vergonhoso o assunto das camisas, e mais uma vez faltou comando para fazê-los jogar com o uniforme em homenagem aos campeões de 58. O verdadeiro peso será o da vergonha que passaremos com esse time na disputa da próxima Copa. Caminhamos a passos largos para um vexame mundial.

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