Jornalismo de luto: Morre Aluysio Barbosa


Para o jornalismo campista hoje é um dia negro e triste. Negro por luto e triste pelo falecimento de um dos mais românticos da profissão, criador do jornal Folha da Manhã e dono de um texto fantástico e de uma liderança incrível. 

Morreu hoje, após longos meses de enfermidade, o jornalista Aluysio Barbosa e a notícia não me pegou de surpresa, o seu homem de confiança, Leonardo, já havia me contado de seu sofrimento e de sua luta pela vida, mas me deixou entristecido e com vontade de ficar quieto em meu canto pensando em seus ensinamentos.

Não vou me alongar, mas tenho que dizer que foi ele o responsável por este escriba ter a sua primeira chance na imprensa escrita, no final dos anos 70, quando aqui cheguei tentando ser um a mais na imprensa campista, não tive sequencia, a outra profissão, de bancário, me impedia de acumular e realizar meu sonho.

Porém, tem sempre um porém, uma década depois lá estava eu, levado pela conversa de botequim, o Bar Capital era nosso ponto de encontro e de longos papos sobre o futebol e sobre a vida, lá estava eu, na Folha da Manhã, dedilhando as letrinhas e aprendendo muito com os dois mestres homônimos, o Barbosa e o Balbi, e realizando um sonho de infância.

Foi bom enquanto durou e hoje, passados quase vinte anos, a vida seguiu para mim e para ele, recebo a notícia de sua morte e coloco luto por conta própria e envio, daqui do meu espaço diário, meus sinceros pêsames da família, aos bons profissionais criados pelo pai, Aluysio e Cristiano, e a empresária Diva Abreu, sua esposa e braço forte na empresa por eles criada e que hoje é um dos órgãos de imprensa mais respeitados neste estado.

Saudades do velho jornalista e de suas tiradas interessantes e de seu texto brilhante, siga em paz seu novo caminho, meu grande professor.

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