Goytacaz joga por um empate na quarta-feira

Não dei meu pitaco sobre o jogo de domingo e as chances de classificação do Goytacaz, no Grupo B da Segundona Rio, e, agora no fim da tarde, fui cobrado pelo amigo Márcio Rocha, que está em sua plataforma de trabalho em alto mar, a serviço da sua Petrobrás.


Mesmo não assistindo ao jogo ou não ouvindo a transmissão, entro no mérito e, guiado pelo Eduardo Silva, o Edu, digo que o placar do jogo poderia ser mais dilatado e a bobeira da zaga, no gol de honra do Imperial, ainda bem que aconteceu no minuto final e não complicou.


Muita coisa aconteceu neste final de semana, na Série B do Rio, e foi marcante as derrotas de Portuguesa e São João da Barra, para América e Sampaio, jogando em seus domínios. Os resultados influenciaram diretamente a classificação da chave e transformaram a última rodada em decisão para três equipes, Portuguesa, Goytacaz e Angra dos Reis, que brigam pelas duas vagas restantes do grupo.


Segundo o Márcio Rocha, que está bem por dentro dos assuntos da Rua do Gás, existem duas hipóteses para o Goytacaz se classificar na quarta-feira: A primeira é não perder em Austin, para o Audax, e a segunda uma vitória da Lusa sobre o Angra, na Costa Verde Fluminense, o empate por lá deixa o alvianil campista na obrigação de empatar na Baixada Fluminense.


Falando em classificação como anda o Grupo A? Definido e levando de bonificação os dois classificados pelo índice técnico, Rio Branco ou Barra Mansa e Serra Macaense. A quinta vaga será definida em Barra Mansa entre o time da casa e o Rio Branco, um empate dá vaga direta aos locais e os campistas entram no fatídico e ridículo índice técnico.



Comentários

  1. Adilson, o que penso é que as pessoas do futebol do Norte Fluminense deveriam formar um torneio da região no 2' semestre buscando apoio nas rádios e Tv's locais. Claro que a federação não apoiaria, mas fundar uma espécie de associação da Região Norte-Fluminense e criar uma Copa Norte seria bom pro futebol da Região. Fortaleceria a relação com as pessoas da cidade e aumentaria a competitividade e as rendas da região. Os clubes teriam custos reduzidos por ter viagens menores e um potencial maior de rendas e patrocínios, além da visibilidade local quem sabe podendo até explorar o mercado capixaba.

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  2. Sua ideia é excelente e bate com o que penso há mais de vinte anos, mas sabe quando isto acontecerá? Quando o Sargento Garcia prender o Zorro. Os dirigentes não pensam como nós e sempre estão na contra mão das coisas inteligentes.
    Abraço.

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  3. Se não fosse à revelia da FFERJ acho até que seria possível, criando-se um no Norte outro no Sul do Estado, substituindo a Copa Rio, os Campeões se enfrentariam em uma final, ficando o vencedor a escolher entre uma vaga na série D ou na Copa do Brasil.

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  4. Algumas considerações sobre o comentário do Wanderson: 1 - uma competição regional de futebol no Norte/Noroeste do RJ, penso que dará certo caso os clubes consigam sobreviver por pelo menos 5 anos repetindo a competição, por quê? Hoje, o torcedor dessas regiões está tão desacostumado a frequentar estádios que precisa de motivação e rivalidade para voltar; 2 - os clubes só poderiam inscrever no máximo 5 atletas com idade superior a 23 anos, portanto, seria uma competição reveladora de novos valores e não um campeonato de veteranos; 3- seria proibido aos clubes receberem ajuda em dinheiro das prefeituras, elas somente poderiam fornecer a infra-estrutura das praças esportivas, no máximo seria tolerado ajuda para o transporte, acho que nem isso; 3- Temos hoje nessas regiões os seguintes clubes juridicamente profissionais: Goytacaz, Americano, Rio Branco, Floresta, Cardoso Moreira, São João da Barra, Macaé, Carapebus,Itaperuna, Paduano, Aperibeense etc, poderiam com o tempo aparecer outros mais, exemplo: de Miracema, Itaocara, Italva etc.; 4- nos primeiros anos, sem sobra de quaisquer dúvidas essa competição seria altamente deficitária, porém, talvez desperte a atenção como um todo e aí sim, seja a salvação da lavoura; 5- quanto a mídia: TV; JORNAIS, RÁDIOS da região e internet, na medida em que a competição for despertando o interesse do público terá a cobertura completa de toda a mídia, principalmente da TVs. O estado do E.S tem feito isso e ano após ano tem sido melhor; 5- Quem vai organizar essa competição? Bem, ninguém melhor do que a FFERJ, o problema está nos clubes e não na FFERJ, esta, vai muito bem, aliás, cada vez melhor.
    Não existe milagre nesse caso, ou os clubes demonstrem suporte financeiro para pelo menos jogarem uma competição regional ou fechem as portas.
    Resumidamente é isso que penso, gostaria de conhecer outras opiniões, porém, como diz o meu amigo Adilson, tem sempre um porém, e aí, antecipadamente digo que: esse tipo de futebol é tão desinteressante que ninguém irá perder tempo em comentar.
    Abrs.

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  5. Quem sabe esses torneios (como bem disse o José Luiz, sub 23) não seria o início de uma nova era no interior do estado. Teríamos que ter paciência, pois tudo no início é difícil, com já disseram os companheiros acima. abrs

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  6. Respondendo aos outros que comentaram, claro que nos primeiros anos a competição seria deficitária. Mas, seria uma alternativa para fortalecer o interior pensando a médio e longo prazo. A Região Norte Fluminense tem grandes condições de fazer essa experiências, por ter cidades que podem investir e não ser uma simples "colônia" da capital. Aqui na Baixada, seria praticamente impossível fazer isso. Não temos meios de comunicação e a população vive sob a influência da capital.
    E é necessário que o interior do Rio se fortaleça. É urgente!

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  7. A preocupação do torcedor com seu clube local é muito grande, todavia, não vi até hoje qualquer movimento dos clubes no sentido de pelo menos tentar encontrar uma saída para a situação, isso significa que, o que discutimos aqui não é viável, então, enquanto não houver qualquer interesse dos clubes no assunto é pura perda de tempo, por isso, fico por aqui.
    Pretendia prosseguir detalhando a organização e o custo mínimo para manter um clube profissional tipo os nossos da terceira divisão, mas, diante da falta de interesse dos dirigentes de nossos clubes em ouvir outras opiniões, é como malhar em ferro frio. Não devemos esquecer porém que, ser dirigente esportivo de clube pequeno é uma das piores coisas da vida, digo isso pois já vivi essa situação. / Abrs.

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