Derrota com dedo de Natalino
Se existe uma derrota exclusiva do treinador esta podemos dizer que foi a de ontem, em Guaiaquil, do Flamengo para o Emelec, pela Libertadores. O Flamengo, de Joel Santana, entregou de bandeja uma vitória suada e conquistada com erros e acertos de seus jogadores até a mexida do “mago” Joel Santana, que, como sempre, medroso e covarde, sacou dois jogadores ofensivos para botar seu time acuado e defensivo.
O Flamengo entrou com três atacantes, Deivid, Ronaldinho e Vagner Love, e acionou sistematicamente os seus laterais, Léo Moura e Júnior César, mas temia-se por algo ruim porque Willians e Muralha estavam em noite instável, aliás são instáveis como jogadores de futebol, limitados e pouco ousados para quem curte um futebol decente, e Welington, na zaga, era o retrato do pânico do torcedor rubro-negro.
Mesmo com erros e com a lentidão irritante de Ronaldinho, o Flamengo conseguiu um placar favorável, 2x1, e levava com bravura o resultado para o Rio de Janeiro. Porém, tem sempre um porém, já dizia Luxemburgo, “o medo de perder tira a vontade de vencer” e pimba!
O “mago” Joel Santana resolveu botar o seu dedo no time e veio c catástrofe: O treinador tirou metade de sua força ofensiva, Bottinelli e Deivid, para entrada do “valoroso” Gustavo, que não joga há algum tempo e jamais se firmou no time, e convidou o Emelec para o jogo oferecendo todas as facilidades possíveis para uma vitória equatoriana e uma derrocada geral de seu time, ao colocar Magal, um ala, no meio campo.
A manchete do Lance, desta quinta-feira, retrata a situação do Flamengo na Libertadores: “Agora só resta rezar”, mas pedir a quem? A Santa Patrícia ou a São Joel? Porque a São Ronaldo e a São Welington está difícil, eles estão adormecidos faz algum tempo.
E torcedores e dirigentes acreditavam que o “câncer” da mediocridade tinha sido curado com a demissão de Vanderlei Luxemburgo.
Alguns jogos dos brasileiros na Libertadores, retrata, com vc bem definiu, a mediocridade e a crise técnica que assola o futebol brasileiro. Jogadores de alto nível nunca tivemos tão poucos; técnicos ultrapassados aos montes; estádios vazios; competições deficitárias; falta de segurança para o torcedor e violência sem fim dos marginais que se dizem torcedores. A cada dia que passa venho perdendo o prazer e a alegria por um esporte que aprendi a admirar e gostar na minha infância. Adilson, me liga no sábado pela manhã para nos encontrarmos em um lugar tranquilo e colocar a conversa em dia. abrs
ResponderExcluirPerfeito, Tadeu, como sempre suas colocações são brilhantes. Espero que esteja na terrinha neste feriadão. Saio amanhã. Abraço.
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