UM SHOW PARA BRASILEIRO APRENDER




No fim de noite, no domingo, antes mesmo do final de Botafogo 0 x Flamengo 0, zapeei para a Espn a fim de ver o show dos americanos em torno do seu futebol de bola oval. Um espetáculo de super produção e multimilionário.


Claro que no intervalo, aquele longo brake introduzido pelas tevês de lá para aumentar o faturamento, dei um tempo e fui comer alguma coisa enquanto Madonna cantava para  quase um bilhão, segundo os organizadores, de telespectadores.


Hoje pela manhã, lendo, ouvindo e captando na Internet, fico ainda mais impressionado com a repercussão do evento, que teve o New York Giants como grande vencedor. Até Ana Maria Braga, a loura das manhãs globais e seu fiel escudeiro, Louro José, tiraram proveito do Super Bowl 2012,


Os dirigentes, , aqui no Brasil, para organizar um clássico como este de domingo, no Engenhão, fazem de tudo para complicar, a começar pelo dia e horário escolhido pela Ferj, domingão de sol e calor, às sete e meia da noite. 


Se alguém, que me lê neste momento, viu o espetáculo referido, há de se lembrar que em quinze minutos o palco foi armado, sem prejudicar o gramado (grama natural) e após o show, outros quinze minutos para desmontar e colocar novamente pronto o campo de jogo.


Nem vou comentar o jogo, não entendo muito do futebol de lá, ou tão pouco dizer que o marido de Gisele Bündchen, o lançador do New England Patriots, o time perdedor, é bom como Gérson nos lançamentos ou enganador, como Vampeta, que foi campeão do mundo em 2002, mas tenho uma certeza, o jogo é profissional o bastante para me deixar entusiasmado e procurar entender um pouco mais daqui prá frente.


A Espn mandou uma equipe completa, narrador, comentarista, repórter e operadores de toda espécie, para dar um toque brasileiro na transmissão. Everaldo Marques, Paulo Antunes e André Kfouri deram um show tão bom quanto as imagens fantásticas da partida que me chegava em alta definição e com detalhes que só o americano, acostumado a grandes eventos, sabe como fazer. 


Só por curiosidade: Quem viu o jogo observou a arbitragem e as câmaras para definir se houve ou não irregularidades. Ninguém sai no prejuízo, como aqui no país do futebol da bola redonda, onde os árbitros estão cada dia mais vulneráveis pelas espetaculares câmaras de lentes possantes e a cada dia errando muito mais com seus olhos de humanos.

Comentários

  1. ADILSON,
    Comparar esses espetáculos com os nossos (menos o carnaval)é brincadeira! Porém, como tudo tem sempre um porém, segundo você, mesmo se compararmos com os grandes eventos do futebol europeu, esses espetáculos americanos, veremos que existe uma grande diferença de qualidade. Desde os meus tempos de estudante na ETFC, sempre admirei e torci pelos americanos (menos na guerra do Vietnã), diferentemente dos presidentes de uma certa república de bananas daqui no continente sul-americano que, até hoje beija os pés do sanguinário FIDEL CASTRO. / Abrs.

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