Quem leva a Taça Guanabara?


No Armazém do Lenilson, agora pela manhã, a discussão estará em aberto e a pergunta que não vai calar é esta: Quem leva e quem é o favorito? O Mazinho, vascaíno desde quando ainda vestia calça curta e sonhava ser um advogado brilhante, defende com unhas e dentes seu time de coração e diz, para quem quiser ouvir, que o domingo é de Juninho Pernambucano e seus capitaneados.


Do outro lado do balcão, o tricolor Lenílson sabe que vai ser duro vencer a zaga cruzmaltina, mas confia em Deco, Fred e, principalmente, na boa fase do goleiro Diego Cavalliere, que chegou sob suspeita e hoje já é um dos ídolos da torcida do Fluminense.


Se Abel já foi xerife da zaga vascaína e hoje está no banco tricolor, Cristóvão já foi artilheiro e articulador de boas jogadas pelo tricolor e hoje está comandando o Vasco da Gama. Duelo interessante de dois treinadores com carreiras distintas, enquanto um já está no top cinco brasileiro o outro procura o espaço e sua vez de ser a única cabeça pensante e sair em vôo solo na carreira.


Não vejo favoritos e nem aponto um astro para brilhar nos gramados do Engenhão nesta 48a decisão de Taça Guanabara, mas para o espetáculo ser respeitável e até mesmo digno de grande decisão, é preciso uma boa arbitragem, tipo aquela de Luis Antonio Silva Santos na semifinal Vasco x Flamengo, quando dominou os ânimos e soube se portar como um verdadeiro árbitro dentro das quatro linhas. Mas o nome indicado, Marcelo de Lima Henrique, apesar da velha experiência, não me agrada e é a certeza de polêmica ao final dos noventa minutos.

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