Nacional faz bonito em São Januário

O futebol uruguaio está novamente em alta. Foi o que mostrou o ótimo time do Nacional na noite de ontem, em São Januário, quando atropelou o Vasco no primeiro tempo e jogou pelo resultado no tempo final. A velocidade e o toque de bola, não com a qualidade mas sim com o estilo do Barcelona, surpreendeu os vascaínos e me fez ficar frente a televisão com cara de espanto.

Bons jogadores, bom planejamento técnico e uma velocidade incrível mostrada pelos uruguaios do Nacional estragaram a festa nas arquibancadas do renovado Estádio de São Januário e deixaram o Vasco com a pulga atras da orelha.

Enquanto o Nacional corria e tocava a bola em direção ao gol do Vasco, com jogadores leves no meio campo e com dois laterais eficientes, o time carioca penava com um meio campo mesclado de peso, inoperância (Nilton e Eduardo Costa) e pouco veloz devido a alta idade (Felipe e Juninho, seus laterais não conseguiam marcar e apoiar ao mesmo tempo.

O ataque uruguaio recebia bola e partia para cima e até o "mito" Dedé se viu envolvido em várias jogadas, Dedé, jogando ao lado do pesado Rodolfo, não tinha como evitar, mesmo estando em excelente fase, as chegadas constantes de Sanches e Viudez, que deixaram em pânico o goleiro Fernando Prass.

O Vasco só conseguiu algo quando o time do Nacional "pregou" em campo e os velocistas pararam de correr. Juninho começou a ter espaço e Alecssandro achou um gol, que deu a impressão de que o time da virada voltaria a brilhar. Engano, não deu tempo para o segundo ou o terceiro gol, Galhardo mandou Recoba para o jogo e a velocidade foi trocada pelo toque de bola.

Vitória justa de quem surpreendeu quem não se se preparou para a estreia, afinal, o Nacional vem jogando assim há algum tempo e ninguém deve ter ido a Montevidéu observar como trabalhava o visitante da primeira rodada da Libertadores.

Comentários

  1. Adilson, vc terminou o comentário com o assunto que iniciaria o meu, pois com toda a certeza a comissão técnica do Vasco não conhecia nada do Nacional, o que é inadmissível no futebol atual. O Vasco foi totalmente envolvido pelo adversário em todos os setores do campo. O time foi mal escalado e as substituições equivocadas. O time carece de poder ofensivo, desde o ano passado, e com esse ataque corre o grande risco de não passar da primeira fase da competição. Na verdade, o Alecssandro não transmite confiança e o Diego Souza, outrora volante, em nada me agrada na posição que é escalado. Sinto que os times brasileiros terão muitas dificuldades na competição. Se conseguir acertar o time dentro de campo com os bons valores que possui, pela tradição recente na competição, vejo o Internacional na frente dos demais. Não acredito no Vasco, Flamengo e Corinthians.

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