Festa na Flórida e no Rio - parte 2
Em Hollywood o velho Christopher Plummer, 82 anos, ganha a estatueta de melhor ator coadjuvante, aqui no Engenhão, na tarde ensolarada de domingo, o velho Deco, 37 anos, foi o melhor ator e o velho Juninho, 38 anos, foi o melhor coadjuvante de um bom espetáculo de futebol.
O luso/brasileiro ditou normas e fez o seu Fluminense jogar como nunca havia jogado nesta temporada e contribuiu para que Fred vencesse o duelo com o ‘mito” vascaíno, Dedé. Então, amigos e seguidores, a idade e a velha geração não estão descartados da modernidade, o filme ganhador do Oscar é mudo e em preto e branco, como nos anos vinte, e os destaques do jogo do Rio jogam um futebol estilo anos setenta. Tá bom assim?
Mas o que me deixou com água na boca, como eu disse em um tópico acima, foi a festa da NBA no final de semana. Na sexta-feira jogo entre veteranos, que são idolatrados e inesquecíveis por lá, com a presença de celebridades nacionais e jovens talentos.
No sábado a festa que o americano, amante do basquetebol é alucinado, os artistas da divisão principal se fartaram de dar alegrias a quem pagou caro para ver o show com suas enterradas espetaculares e tiros da zona de três pontos.
E por falar em sábado e tirar logo a água da boca, Goytacaz, Rio Branco e São João da Barra jogaram pela Série B do Rio, na Baixada Fluminense, sob um sol de 60 graus e com um calor infernal que beirava, segundo os companheiros que por lá estiveram, a 40 graus na sombra.
Nas arquibancadas sujas, esburacadas e inseguras, cerca de trinta pagantes em cada um destes jogos e dentro de campo apenas trinta minutos de razoável futebol, após este período os times se arrastaram e quem não viajou cerca de 300 km levou vantagem e venceu a partida, no caso o América, o Tigres e o Audax.
E dizem que aqui se faz futebol profissional. Depois do que vi no final de semana dos americanos nossa cartilha de aprendizado ainda não foi escrita. Vergonha.
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