Engenhão: Jogo frio e ruim no primeiro tempo


Um juiz banana, um técnico com o mesmo estilo covarde do antecessor, um outro time de uma jogada apenas e sem criatividade. O  que se esperava de Botafogo e Flamengo esta tarde, no Engenhão, cujo primeiro tempo foi um primor de mediocridade?


Depois de ver um clássico inglês, sob neve e com um frio de zero grau, e assistir  o Chelsea abrir 3x0 e o Manchester United tirar a vantagem e chegar ao empate, depois de ver um Santos x Palmeiras, pelo Paulistão, jogo corrido e com uma bela virada palmeirense, estou assistindo a um sofrível jogo de futebol, pelo Carioca, entre dois dos favoritos ao título.


Exceto os dois chutes de Andrezinho no travessão o que mais aconteceu nos primeiros quarenta e cinco minutos? Nada. O narrador e o comentarista do Sportv/Premiere dizem que foi penalidade máxima em Antonio Carlos, que levou cartão amarelo por dobrar os joelhos e se atirar, e, no meu ponto de vista não houve o pênalti reclamado.


Se o Botafogo merecia um melhor resultado? Sim. O alvinegro foi melhor em campo e pecou, como disse acima, por não ter um time com um meio campo inteligente e criativo e deixando apenas Loco Abreu para resolver nas bolas altas, que aliás sempre foi o problema do Flamengo.


Como todos os jogos aqui no Rio os árbitros são frágeis e sem qualidade, o tempo gasto com conversinhas, demora em cobranças de faltas, o atendimento ao já enjoado cai-cai torra a paciência do torcedor que está na arquibancada, pagou caro pelo espetáculo e vê apenas a metade do tempo normal, e de quem está em casa, na poltrona com o ventilador em cima para espantar o calorzão de quase 40 graus.


Jogo feio, truncado, mal apitado e sem um pingo de emoção no primeiro tempo. O que esperar para a etapa final? Um Ronaldinho mais aceso? Um esquema diferente no Botafogo? Um meia que possa exercer a função que os dois Renatos ainda não souberam fazer? 

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