E deu Flu na final

Um jogo sem a qualidade do realizado na quarta-feira, mas empolgante e cheio de alternativas como qualquer decisão. Assim eu vi Botafogo x Fluminense na noite de ontem, no Engenhão. Um jogo de chances perdidas e de arbitragem diferente, Índio deixou o jogo correr mais solto e Bassols, com medo, marcava tudo o que via ou não via.


O Fluminense teve mais força ofensiva e um meio campo mais criativo, o que já era esperado devido a qualidade do elenco tricolor. No jogo arrastado de Loco Abreu, que me pareceu fora de sintonia, e de má qualidade de Andrezinho, jamais pode ser um jogador solução, o Fluminense tirou partido e com Deco tocando com classe e Welington Nem caindo pelos flancos para as penetrações de Fred, bem marcado, incomodava muito mais.


O gol de Elkesson deixou a impressão de que teríamos vencedor na semifinal e que o Botafogo ousaria um pouco mais para garantir o bom momento na partida. Que nada. No exato momento do gol alvinegro Caio estava pronto para entrar e aumentar o poder de fogo, bastou o gol e Osvaldo trocou a modificação, botou o volante Lucas Zen no lugar do artilheiro.


A substituição equivocada me pareceu responsável pelo crescimento do Fluminense. Abel , que já havia colocado Jean na vaga de Deco, para dar consistência a sua defesa, tirou o lateral Bruno, figura apagada até então, para entrada de Raphael Moura e jogava então com três atacantes de ofício enfiados na zaga alvinegra, isto porque Araújo já entrar antes no lugar de Nem.


Mas quis o destino que o gol de empate viesse do criticado Leandro Euzébio, o zagueiro que sofria lá atrás para marcar a dupla mercosul, Loco Abre e Herrera, que por sinal nada fizeram nas costas da fraca zaga tricolor.


O empate foi justo e nas cobranças de penalidades máximas deu Fluminense. Loco Abreu e Lucas perderam para o Botafogo e Jean desperdiçou pelo tricolor. Aí não há justiça nem injustiça apenas sorte e treinamento. 


Fluminense na final contra o Vasco, no domingo, 16 horas, no Engenhão. Espero que seja um jogão como o de quarta-feira e bem apitado como Flamengo x Vasco o foi.


Comentários

  1. O Celso Barros quando criança só jogava na "linha" ou no máximo de armador. Está assim explicado porque só contrata atacantes e deixa o time desequilibrado.
    Aproveitando vou comentar sobre o bairrismo, talvez até natural, do futebol nos estados .
    Aqui em São Paulo ninguém faz menção do time do Fluminense. No Rio ele é tido como o maior plantel do futebol brasileiro. Até acho, a partir do meia armador. Quantos são os que jogam a partir do camisa 10? No máximo quatro jogadores! E o Diguinho, Edinho, Leandro Eusébio, Carlinhos etc, não fazem esse time ser confiável.
    Ninguém no Rio fala do Inter, Santos ou Corinthians.
    Que cada um tire suas conclusões, não se deixando influenciar.
    Já pensou ir na onda de manchetes de jornais tipo Meia Hora, Agora, Marca, Lance, ....?

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