E Deco levou o Flu ao título da Taça GB


Não foi uma vitória qualquer, com justificativas de arbitragem tendenciosa, como se previa após três erros dos auxiliares de Marcelo de Lima Henrique, todos favorecendo ao Fluminense. Não foi uma vitória simples e sem graça contra um adversário sem camisa, foi sobre o  time cem por cento na fase classificatória e que se perdeu na final da Taça Guanabara.


Enfim, foi a vitória daquele time que eu venho comentando há algum tempo, que é melhor do Rio e, quiçá, do Brasil. O Fluminense foi bem no jogo, fez o que quis com o adversário e se não fosse a soberba de Welington Nem e Tiago Neves, que tentaram firulas ao invés de botar a bola simplesmente nas redes de Fernando Prass.


E, por muito pouco, por estes dois gols perdidos de forma bisonha e com jeito de deboche, a vitória não se complicou. O gol do Vasco, aos 38’ do segundo tempo, e o lance na trave logo a seguir, deu uma conotação mais dramática ao jogo, que foi excelente e cheio de lances sensacionais durante os noventa minutos.


Em certos momentos do jogo eu comentava, no Twitter: Ah! Se Juninho e Deco tivessem as idades e o fôlego de Wilian Barbio e Welington Nem, que corriam... Corriam.. E nada produziam enquanto os veteranos davam as cartas no meio e fazendo o jogo ser bonito e bem jogado.


E o Vasco, no final do jogo, sem um meio campo butinudo e mais ofensivo, mostrou porque chegou com cem por cento de aproveitamento na Taça Guanabara, com jogadores ofensivos e com Felipe em campo para dar qualidade, chegou ao gol de Cavaliere por três ou quatro vezes e só não encostou por pura falta de sorte.


Um jogo bonito e bem jogado. Um jogo bem apitado e com os principais jogadores aparecendo, faltou apenas a confirmação do artilheiro Alecssandro, que passou em branco, para justificar o alto nível do jogo travado no Engenhão.


Quatro gols apenas? Eu pensava lá pelos quarenta minutos do segundo tempo, e confesso que me peguei torcendo para que o Vasco fizesse mais um e botasse mais lenha na já quentíssima fogueira que era o jogo decisivo da Taça Guanabara.


Quando Tiago Neves deixou o campo comentaristas elogiaram, mas pena que Abel Braga não tivesse sacado Deco, antes do final, para que ele recebesse a consagração da torcida, que finalmente lotou o Engenhão, e saísse como grande nome de um clássico espetacular.


Justa a vitória tricolor, mas cá prá nós, o Vasco soube honrar o adversário e brigou até o final do jogo, o diferencial foi que Deco tem Fred como companheiro no ataque e Tiago Neves no meio campo e Juninho só tem ele próprio para criar e tentar algum arremate de longa distância, Diego Souza, sumidão como sempre, não ajudou em nada e por isto Abel saiu vitorioso e feliz.

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