Só nos resta rezar e torcer por um final feliz

Levanto cedo. Não consegui pregar os olhos mais do que três horas. A preocupação com as enchentes lá no meu Noroeste Fluminense me tiram da cama para ficar ligado nas notícias, que chegam pelo e-mail, twitter e sites da região. 


Meu sono já era. Leio as novidades esportivas deste início de ano sem o mesmo interesse que me desperta as notas da tragédia das águas em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.


A água do Rio Pomba pode fazer estragos em Santo Antonio de Pádua assim como já o fez em Cataguazes, Zona da Mata Mineira. O Rio Muriaé deixou a cidade, que toma emprestado o nome, em situação calamitosa e segue deixando traços de destruição por onde passa. Itaperuna já sofre, Italva, Cardoso Moreira e Campos já estão em estado de alerta máximo.


Itaocara, cujo rio que lhe corta ao meio é o Paraíba do Sul, também vive momentos terríveis com as cheias deste janeiro/2012, mas o pânico não é o mesmo que vive o povo de Nova Friburgo, que nem bem esqueceu a tragédia de 2011 e já sofre novas ameaças terríveis com chuvas e desabamentos. A Região Serrana já está de prontidão há algum tempo.


Na véspera de Ano Novo, quando cheguei a Miracema para uns dias de folga, recebi a notícia de que Laje do Muriaé estava alagada. Tentei ir até lá porém, tem sempre um porém, o trânsito estava impedido e preferi esperar notícias melhores. 


Hoje, através dos blogs da região, fico sabendo que os lajenses novamente estão ilhados e a cidade totalmente tomada pelas águas do Rio Muriaé.


São tragédias anunciadas e que constantemente atrapalham a vida dos cidadãos, a natureza está castigando aqueles que lhe tomam algo ou destroem os caminhos naturais das águas e das matas. Só nos resta agora as orações para que tudo se acabe e vidas sejam salvas. Fé, esperança e muita caridade para que os donativos cheguem rapidamente para aqueles necessitados. 

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