Matando a saudade do bom companheiro

Gosto de ir ao centro da cidade às sextas-feiras, principalmente no meio do mês, quando os frequentadores assíduos dos bancos já revolveram os problemas financeiros e os compradores já estão sem grana no bolso, ou na bolsa, e deixam o local livre para a turma da bola prosear sobre o assunto preferido, o futebol.


Passando pelo tradicional Café Paris ouço uma voz super conhecida, que meus ouvidos captaram imediatamente o dono da famosa voz, Luiz Cândido Tinoco, narrador e radialista dos áureos tempos do rádio campista e ao me aproximar, para o abraço carinhoso no amigo, recebi o convite para encostar no balcão para um dedo de prosa.


Não foi um dedo, foi uma mão inteira de papo sobre nossas viagens, nossas aventuras pelos estádios deste país do futebol, e minha participação nos jornais falados da Cultura e Difusora, levado por ele nos anos setenta. Lembranças que brotavam a cada bolinho de aipim, a cada coxinha ou a cada esfirra que saia para a freguesia que chegava com fome.


Muito bom ver e papear com Luiz Cândido Tinoco e melhor ainda foi rever Salvador Macedo, nosso eterno guru da radiofonia campista, que me surpreendeu ao dizer que estaria completando 82 anos neste 2012. Macedo está forte e lúcido como um cinquentão e é dono de um arquivo de histórias e causos dignos de serem inseridos em um livro para ser eternizado entre seus admiradores.


Depois eu conto mais. 

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