Até quando 16 na Primeira Divisão?


Os estaduais de todo o Brasil, exceto o mineiro, já estão com bola rolando e nada de novo acontece pelos quatro cantos deste país do futebol. Os grandes continuam grandes e os pequenos, principalmente no Rio de Janeiro, continuam pequenos e ineficientes diante dos adversários de maior peso na camisa.


E lá se foi a primeira rodada do campeonato “mais charmoso do Brasil” e, como tem acontecido nos últimos anos, os mesmos coadjuvantes fazem os mesmos vexames logo na estreia. 


O Flamengo, com seu time de garotos e reservas, passou com facilidade pelo recém promovido Bonsucesso, como o Fluminense B detonou o Friburguense.


Duas presas fáceis para a dupla Fla x Flu, que pelo visto jogarão o Cariocão com os reservas e não se arrependerão, principalmente o Flamengo, que jogará nas alturas e anda bem preocupado com o adversário boliviano, o Real Potosi, que pode lhe tirar o filão da Libertadores.


Vasco e Botafogo ainda tomaram um sustinho, pequeno diga-se de passagem, mas o suficiente para mostrar que além da camisa com tradição ambos têm elencos fortes e com amplas possibilidades de conquista de mais um título no Estado do Rio.


Vale a pena um campeonato com dezesseis times em um estado decadente na esfera futebolística? A opinião do comentarista é que não tem como continuar com esta ideia absurda de manter tantos times na Primeira Divisão do Rio e, como já disse anteriormente, dez fazem figuração, quatro disputam o título e dois se candidatam a ser a “zebra” da temporada. 


São Paulo também já vê a bola rolando para o “mais disputado” campeonato do país. Mas disputado por quem? No momento apenas Corinthians, Santos, São Paulo e Palmeiras, este com chances menores, estão na briga pelo título e estrearam, exceto o Peixe, com vitórias sobre os medianos times do interior.


A Federação Paulista também peca pelo excesso de times em seu campeonato, parece que os votos do interior são mais interessantes que o lucro no final da competição. São vinte times disputando um campeonato esquisito, com turno inteiro de jogos entre si e, após esta maratona, um mata-mata que pode eliminar o melhor time pelo oitavo classificado. Coisa de dirigente de sala acarpetada e com um bom ar refrigerado.


No Rio Grande do Sul a dupla Gre-Nal espera apenas o momento da decisão, em que pese a derrota inesperadas no final de semana, não há dúvidas de que tanto tricolores quanto colorados estarão nas finais de turnos e decidindo o caneco no final de três meses de preparação para o Brasileiro.


Este ano, lá em Minas Gerais, parece que o domínio do futebol pode trocar de mãos, o América vem embalado, desde a reta final do Brasileiro, e no domingo, em jogo amistoso, mostrou seu cartão de visitas para o Cruzeiro, em Uberlândia. Seria apenas um fogo de palha? Sei não, parece que o time estrelado anda ruim das pernas desde o ano passado e o Galo agradece a queda do grande rival. 


Lá nas Alterosas também há meros participantes, porém, tem sempre um porém, por lá o número de competidores inexpressivos é bem menor e o campeonato agrupa apenas dez times, que seria ideal para o Rio de Janeiro nas próximas temporadas. Quem sabe?

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