Ferj mantém o castigo na Série B


Em conversa com amigos ,  apaixonados por futebol e pelo Rio de |Janeiro, durante minha viagem, contei a eles, gaúchos, mineiros, catarinenses, pernambucanos e paranaenses, que nossa segunda divisão, aqui chamada de Série B, tinha vinte e tantos times e cada um jogaria pelo menos quarenta partidas para tentar duas vagas de acesso.


O gaúcho Rodrigo disse que por lá também se incha a segundona, mas há uma regionalização e os clubes são divididos em chaves e praticamente toda competição é jogada no mata-mata. O pernambucano Oliveira gosta mesmo é de pontos corridos, mas não concordou com o sistema imposto pela Ferj, ou seja, este jeito de jogar que pode levar os clubes a falência antes mesmo de o primeiro turno acabar.


Na quarta-feira, quando aconteceu o arbitral definitivo, soube que quem fugir da responsabilidade e não jogar a competição será banido e rebaixado para a Terceira Divisão, pelo visto teremos uma Série C inchada no próximo ano, estou sabendo que muitos clubes, inclusive os dois campistas, estão dispostos a não participarem caso não consigam um patrocínio forte e suficiente gordo para manter o time jogando e gastando por longos oito meses.


A Ferj anunciou a tabela completa, são 380 jogos até o final da Série B do Rio, que distribuídos sem nenhum critério de regionalização, forçarão aos já falidos clubes interioranos viagens longas, como a do Carapebus até Barra Mansa ou do São João da Barra até Angra dos Reis. 


Faltou um pouco de sensibilidade aos homens da entidade, mas isto já foi discutido por eles durante meses e nada foi resolvido e, quem aceitar a jogar, é porque sabe como arcar com o prejuízo. Meu comentário é apenas um alerta para os torcedores de Rio Branco, Goytacaz, Serra, São João da Barra, Quissamã ou Carapebus, que terão que ser fortes financeiramente para tentar uma das duas vagas que estarão em jogo para a Série A do Rio.

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