Léo Batista vê exageros nas brincadeiras no GE


Hoje é um dia especial para este velho escriba. Parece mesmo um dia de independência total de opiniões e afirmações. Aqui abaixo postei sobre as opiniões encontradas no O Globo sobre seleção e jogos em excesso, agora, passeando pelo Twitter, encontro uma nota do companheiro Edu Cesar, do site Papo de Bola, abrindo um link para a coluna do jornalista Guilherme Sardas, do site Portal Imprensa, onde encontro uma opinião do consagrado e querido por todos os companheiros, Léo Batista.

Não dá para resumir e, pedindo permissão ao Guilherme Sardas, reproduzo aqui trechos da boa matéria com o veterano apresentador global, que entre outras coisas, fala sobre as brincadeiras e piadas sem graça nos programas esportivos de sua emissora.

Com 41 anos de TV Globo e 65 de carreira, o jornalista Léo Batista é testemunha viva da história do jornalismo esportivo brasileiro - vivenciou as mudanças tecnológicas, a evolução da profissão e a chegada das novas gerações. Talvez, por isso, saiba da importância de renovar. No entanto, acredita que há excessos no modelo atual. "Isso aí é o seguinte: é como remédio, se você toma na dose certa, pode fazer um bom efeito, se toma além da conta, pode fazer mal. Mas uma coisa que eu exponho abertamente é que, embora o esporte seja alegria, tem havido muito humorismo, muita piada, muita brincadeira".

Para o jornalista, há também exageros nas transmissões ao vivo do futebol. "No intervalo, tem se usado umas novelinhas, uns quadrinhos de humor. Nessa hora, você quer ver um comentário do jogo, tirar a dúvida da arbitragem, ver os gols dos outros jogos".

À frente do Globo Esporte RJ aos sábados - "isso é sacrossanto: no sábado, sou eu" -, o jornalista mantém o estilo sóbrio de sempre, bem diferente do colega Tiago Leifert, apresentador e editor do Globo Esporte SP.

Léo destaca a qualidade de Tiago - "eu faço o programa com tudo marcadinho, ele faz tudo no improviso" -, mas, aponta diferenças de estilo. "Ele entra despojadamente de tênis, com aquela calça jeans puída, uma jaquetazinha... Negócio do garotão. Eu entro com uma calça social, sapato social, penteadinho, todo engomado. Mas, aí, quem tem que dar a opinião é o público. Tem o patrão que paga o nosso salário no fim do mês, mas o nosso patrão mesmo é o público, o Ibope"

E aqui eu completo: Pior é que a gente tem que engolir tudo isto, meu caro Léo Batista.

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