Revivendo os tempos de repórter de rádio

Estava saindo de casa, rumo a Pracinha do Sossego, onde me reunirei com aqueles velhos camaradas para ver de perto a Prova Ciclística São Salvador, e resolvi voltar e postar este tópico, que representa tudo o que penso da modernidade e do passado recente.

Há alguns anos, quando cheguei aqui na Planície Goytacá, sofri para conseguir levar aos ouvintes da Campos Difusora ou da Rádio Cidade, os detalhes da prova comandada pelo Patesko. Nós, os repórteres, ficávamos perdidos com a velocidade dos pedalistas e, cada um em seu canto, tentavamos comunicação a qualquer custo.

No dia da prova saia de casa levando um rádio, um bom fone de ouvido, bloco de anotação e caneta para marcar as passagens e os números dos líderes da prova. Era um tremendo sufoco a interligação entre nós e o narrador, geralmente o Sérgio Tinoco, e o comentarísta, na maioria das vezes José Nunes da Fonseca.

A cada passagem pelos postos era uma agitação tremenda e os companheiros do ponto se uniam para melhor informar e, muitas vezes, segurava uma novidade ou uma informação indisponível para os demais, tentando um "furo" para sua emissora.

Há dois anos, quando o NF Esportes era o site de referencia esportiva da região, já levava um celular e ligava para alguém de casa fazer a atualização volta a volta e era preciso voltar correndo prá casa para fazer o fechamento e postar fotos, enviadas pelos amigos dos jornais, como ilustração.

Hoje saio de casa apenas com um celular e prometo a turma do twitter que enviarei, em tempo real, notícias da corrida e aqui, no nosso blog, teremos informações e fotos no momento que desejar ou sentir que seja importante. Tudo isto com apenas um celular. Os tempos mudaram e o romantismo está fora do ar.

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