Morre, no Rio, o ex-zagueiro Pinheiro

Foto: Nelson Perez/Lancenet
Conheci Pinheiro na Padaria Nossa Senhora da Penha, no centro de Campos, quando ele travava uma prosa regada de muitas gargalhadas com o garçom Tabajara. Naquele ano ele trabalhava no Americano e eu, recém chegado de Miracema, fazia minha parte na Campos Difusora.

Tenho boas passagens com o ex-zagueiro tricolor e ex-treinador de Americano e Goytacaz, além de outras dezenas de equipes brasileiras. Célio Silva, lançado por ele no time principal do Americano, me contou boas passagens acontecidas entre os dois e já presenciei alguns bons momentos e ouvi ótimos causos contados pelo simpático João Batista Carlos Pinheiro.

Segundo atleta que mais vestiu a camisa do Fluminense – 591 vezes, entre 1949 e 1963 -, o ídolo Pinheiro faleceu nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, aos 79 anos.

Nascido no dia 13 de janeiro de 1932, em Campos do Goytacazes, Pinheiro lutava contra um câncer e estava internado há dois meses.

Com seu 1,87 m de altura, e uma força impressionante, Pinheiro foi o xerife da zaga do Fluminense em 605 jogos, e durante 12 anos foi titular deste clube, entre 1949 e 61.

Vestindo a camisa do Fluminense, Pinheiro foi campeão carioca de 1951 e 1959, da Copa Rio (Torneiro Internacional) 1952, do Torneio Rio-São Paulo de 57 e de 60, entre outras conquistas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fla quebra rotina

Carioca 2023 -

Eis a minha seleção