Derrota de ontem seria como um batom na cueca?

Sabe aquela velha história do batom na cueca? Creio que é tão inexplicável como esta derrota do Flamengo para o Atlético Goianiense na noite de ontem. O marido pode buscar as maiores explicações e não encontrará argumento para iludir a esposa. E goleada, em casa, para um adversário que luta apenas para não cair? Tem explicações plausíveis?

Então é melhor nem tocar no assunto e deixar as torcidas adversárias fazer a festa e zoar até a próxima partida, no Beira Rio, contra o Internacional. Vanderley Luxemburgo terá que explicar o porque entrou em campo com três zagueiros, dois volantes, dois meias e apenas um homem, isolado como Robson Crusué, no campo do adversário.

Ermê Sollon, apaixonado rubro-negro, hoje é um cara feliz. "Viu, Dutra, eu não te disse que este goleiro é um dos piores do Brasil? Ainda tem gente que acredita. E o Luxa, insiste com seu afilhado Welignton e deu no que deu. Estou dando gargalhadas aqui no prédio".

Que nada, Sollon está triste. Ele fala como seu não o conhecesse bem, mas no fundo ele tem razão. Luxa não poderia escalar o time daquela forma e, para quem viu o Globo Esporte de ontem, ainda dizer que quem faria os gols no lugar de Ronaldinho seria o Airton. Nem de brincadeira um treinador pode imaginar tal proeza.

Nada foi perdido, diz Maguinho, o porteiro do meu edifício. Certo, nada foi perdido, mas esta derrota ficará atravessada por muito tempo e pode abalar as estruturas e criar uma crise interna que pode antecipar o título do Corinthians.


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