Li por aí e comento por aqui


Há algum tempo não leio a edição impressa do diário Lance, a mais importante mídia esportiva brasileira. Hoje, saindo para ir ao meu barbeiro Vicente, para aparar a barba e dar um toque especial no cabelo, passei na banca e comprei o jornal para ler meus companheiros de pitacos, já que as notícias eu leio no Lancenet, na Internet.

Foi muito bom ter comprado o Lance! dois comentários sobre a seleção da CBF me chamaram a atenção. O primeiro, na página 3, do Valdomiro Neto, que define de forma estupenda o momento atual vivido pelos nossos craques. O jornalista chama atenção logo no título: "Seleção Brasileira de plástico, conhece?" E desfila um comentário inteligente e digo de quem sabe o que diz.

"Cabelos esculpidos a quilos de gel,outros descoloridos, essa rapaziada bronzeada dribla os microfones como mais leveza do que faz com zagueiros rivais", diz no segundo tópico de sua coluna o comentarista do Lance!

E arrematando, prá você que ainda não leu a coluna Papo com Valdomiro: "A pergunta que me açoita é: Será que tantas propagandas sobre milagrosos cremes de barbear e vantajosos planos de minutos pelo celular estão afetando a franqueza dos meninos? E as propostas reais e fictícias da Europa estariam seduzindo os rapazes como sereia ao amanhecer?", completa o bom jornalista Valdomiro Neto.

É verdade, esta seleção da CBF está mais preparada para um reality show do que vencer uma competição oficial.

Ainda no diário Lance, na última página, o comentário do ex-ministro José Luiz Portela, que tem se revelado um ótimo comentarista. O moço traça um perfil quase idêntico ao que foi colocado por Valdomiro Neto, mas dá um puxão de orelha na CBF e comenta sobre a inércia de Mano Menezes quanto aos trabalhos para mudar ou fazer este time jogar.

Portela chama a atenção sobre a distância do torcedor com a seleção da CBF e diz, o que também já disse aqui, que a camisa amarela perdeu a mística e já não enche estádios como antigamente.

"Ricardo Teixeira não deu bola para os clubes, que aceitaram docilmente. Só cuidou dos negócios da CBF e procurou sempre se isentar de responsabilidade como a organização do Campeonato Brasileiro. Não vai se adaptar a uma nova realidade", comenta José Luiz Portela.

Parece que estes dois jornalistas estão me acompanhando ou, pode ser, eu tenho lido muito os caras e comungado com as ideias e os pitacos dos moços. Aplausos para Valdomiro Neto e José Luiz Portela, que meteram o "dedo na ferida" e disseram tudo aquilo que gostaríamos de ouvir.

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