Goyta decide seu destino no Sul Fluminense

Um domingão prá mexer com a torcida alvianil, aquela que deixou Campos pela manhã, com destino a Três Rios, onde o Goytacaz joga pelo acesso a Segunda Divisão, os que por aqui ficaram e torcerão, a distancia, pela vaga na Série B e pelo título da Terceira Divisão do Rio.

A semana foi daquelas animadas, com polêmica sobre fair play, pênaltis e contratações, mas nada supera, no setor doméstico, a saga do alvianil da Rua do Gás em busca de seu lugar na elite.

Claro que está muito distante e muito ainda será ou terá que ser feito, mas o agito que vimos na quinta-feira, antes, durante e depois do jogo contra este mesmo América, adversário lá de Três Rios, nos dá a certeza que o caminho de volta está sendo aberto com um bom trabalho do presidente José Luis Dutra.

Ontem, antes do jogo Flamengo x Ceará, realizado em Macaé, meu velho amigo e guru, Ermê Sollon, liga para a conversa semanal. - Aqui, no meu reduto, não se fala em outra coisa que não seja o tal fair play, algo que os jogadores, avalizados pela Fifa, estão usando em campo para ludibriar adversários e árbitros. Não agüento mais esta ladainha. Reclama Sollon.

Aqui, na cidade, outros amigos reclamam da nova mania dos boleiros. Eraldo Bento, veterano da crônica esportiva, faz coro as palavras de Ermê Sollon e também se inclui entre os que detestam o fingimento de alguns e criticou a soberba de Kléber, que segundo ele agiu de forma anti-ética ao tentar ludibriar o árbitro e os adversários.

- Não concordo com a atitude de Kléber, mas estou farto deste cai-cai de jogadores tentando iludir árbitros ao cair na tentativa de paralisar a partida e tirar proveito da boa fé dos companheiros de profissão, diz Eraldo Bento, que completa pedindo providências a CBF ou a Fifa sobre este falso fair play.

Mudando de assunto e voltando ao Goytacaz FC, analisamos o adversário do alvianil neste domingo, lá em Três Rios. O América Futebol Clube é um dos mais tradicionais deste interior fluminense, tem sua história no Sul do Estado e por muitos anos participou dos estaduais.

O América foi uma das gratas surpresas do interior presentes na história do futebol do Rio de Janeiro. A melhor fase da equipe ocorreu na década de 90, quando integrou a elite do estado entre 1990 e 1993. Para alcançá-la, conquistou, em 1988, o vice-campeonato da Terceira Divisão, ao perder a decisão para o União Nacional, e no ano seguinte o título da Segunda Divisão, após derrotar na final o Campo Grande.

Não será fácil a vida do Goytacaz no Estádio Arthur Sebastião de Toledo Ribas, ou simplesmente Tiezão, palco de grandes jogos envolvendo os dois rivais deste domingo e com um retrospecto favorável ao time rubro, que inclusive aplicou uma sonora goleada, em 1992, por 5x2, em jogo da Primeira Divisão do Campeonato Carioca.

Mas hoje a história é diferente, conta Orlandinho Rangel, agora vale título e o Goytacaz está mais acostumado a isto. “Tenho certeza de que a tradição da camisa alvianil será mantida”.

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