PAPO DE BOLA: NOVOS TREINADORES ESPERAM CHANCES

O jovem treinador Léo Vitorino, hoje trabalhando no Catar, levantou a bola lá no twitter e emendo daqui, de primeira, para conversar com os amigos boleiros sobre o tema, válido e atualíssimo, e, que abre o post deste Papo de Bola.

Faltam treinadores no Brasil? Creio que o que falta é oportunidade para os jovens, como ele, Léo, e tantos outros da nova geração de técnicos no país do futebol. Quando aparece um nome novo, como Andrade, surge logo um para "queimar o filme" do rapaz e deixá-lo de lado, mas aí entram outros detalhes que prefiro deixar para outra coluna.

Falam em importar famosos, como Marcelo Bielsa, ex-treinador da Argentina e do Chile, em repatriar Abel Braga ou Paulo Autuori. Porém, tem sempre um porém, oferecer chance a um cara que está fazendo sucesso nas bases não passa na cabeça de dirigentes brasileiros.

A CBF segura Ney Franco, a maior revelação de treinador dos últimos anos no Brasil, e trava Mano Menezes como técnico exclusivo da seleção principal. Os dois são da nova geração e os clubes, sem opções no mercado, ficam trocando Adilson Batista como se ele fosse daqueles "monstros" da geração 2000.

Rogério Lourenço naufragou com o Flamengo e com o Bahia e ao que parece ficará taxado de treinador de base ou de clubes pequenos. Alfredo Sampaio, que sempre ajudou os pequenos a chegarem longe, não ganha uma oportunidade nos chamados grandes e assim jamais irá provar sua competência diante da mídia nacional. Qual é o problema?

Wagner Mancini é outro treinador jovem e competente que anda por aí a procura de emprego. Geninho se enquadra no comentário feito sobre Adilson Batista e anda de clube em clube tentando reviver seu único feito, Campeão Brasileiro com o Atlético Paranaense.

Luxemburgo, Felipão, Muricy e Roth estão sempre no topo, onde agora se encontra Renato Gaucho e Cuca. Poucos galgam este patamar e, quem tenta, fracassa como Paulo Silas e Sérgio Soares, e caem no ostracismo ou custam para se reerguerem.

Joel Santana é um caso a parte, ele brilha no Rio, onde é disputado pelos quatro grandes, não tem o mesmo brilho fora da capital dos cariocas. Natalino tem mercado e a mídia está sempre ao seu lado. Leão parece que está adormecido e brigado com tudo e com todos, é um nome praticamente descartado do mercado da bola.

A hora, minha gente, é de criar oportunidades para os novos que surgem e experimentar a juventude destes moços competentes e ansiosos por um lugar ao sol.

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