VISTA A CAMISA E MATE A SAUDADE
Hoje, lendo os jornais do domingão, vi com uma ponta de tristeza a escalação do Flamengo, para o clássico contra o Vasco da Gama, seu maior rival doméstico. Não que eu esteja com saudade de algum tempo ou de algum time, muito pelo contrário, o que me dá é uma baita inveja dos meninos de hoje, que tem opções diversas para fugir do futebol e dos boleiros brasileiros.
Saio às ruas e vejo a garotada ostentando camisas do Manchester United, Milan, Arsenal, Internazionale e até mesmo dos times argentinos, como se fossem ingleses, italianos ou hermanos platinos. É a consequencia de uma televisão ativa e globalizada, que nos traz diariamente o noticiário destas grandes potencias do futebol.
Quando eu era criança pequena, lá em Miracema, vestir uma camisa do Flamengo, do Vasco, Fluminense ou Botafogo, times cariocas com grandes torcidas na região, era uma dificuldade incrível, os preços eram astronômicos e a problemática para comprar um destes “mantos sagrados” dificultava a molecada usar a camisa de seu time favorito. Qual era esta problemática? Falta de lojas especializadas ou de pessoas interessadas em trazer, da capital, as camisas esperadas por todos nós.
Por aqui, nos domingos ou dias de semana, os meninos exibem galhardamente camisas do Grêmio, Cruzeiro, São Paulo, Palmeiras e hoje a moda é vestir a camisa branca do Santos FC, Neymar e Ganso colocaram o Peixe novamente em moda entre a juventude. Há facilidade para a compra, camelôs vendem as genéricas e as grandes lojas esportivas as oficiais e os preços são variados e até acessíveis para a grande maioria dos garotos.
Tevês apostam tudo nas transmissões dos campeonatos europeus, a partir deste ano o Sportv, canal fechado da Globosat, terá o direito de exibir o Português, que até o ano passado era exibido, poucos jogos é claro, pela Bandsports, canal fechado da Rede Bandeirantes de Televisão. A Espn já coloca no ar o campeonato russo e a Bandsports nos oferece o campeonato turco, são opções diversas e que agradam os meninos e os velhinhos aposentados.
Porém, tem sempre um porém, nada como uma rivalidade doméstica para alegrar o domingão da torcida e sentir a rivalidade bem próxima de nós. Nos bares, nas esquinas e nas calçadas de qualquer cidade brasileira, o domingo é para “brigar” e vestir a camisa de seu time favorito.
Neste domingo de clássicos regionais a tradição está de volta e nas ruas de Porto Alegre um desfile de camisas de Grêmio e Inter, em Belo Horizonte as camisas de Cruzeiro e Atlético saem do baú e no Rio flamenguistas e vascaínos disputam quem tem a camisa mais bem bolada pelos estilistas. Em São Paulo o clássico Palmeiras x Corinthians divide a capital, mas o número de camisas alvinegras é bem maior no meio da torcida paulista.
Mas o que deixa saudade mesmo, aí não há como esconder, são as escalações dos times que entram em campo esta tarde, pelo Brasileirão: Que tal você, torcedor, recordar o time campeão de anos passados e fazer a comparação com o que verá entrar em campo hoje, um domingo frio e com jeitão de final de inverno?
Saio às ruas e vejo a garotada ostentando camisas do Manchester United, Milan, Arsenal, Internazionale e até mesmo dos times argentinos, como se fossem ingleses, italianos ou hermanos platinos. É a consequencia de uma televisão ativa e globalizada, que nos traz diariamente o noticiário destas grandes potencias do futebol.
Quando eu era criança pequena, lá em Miracema, vestir uma camisa do Flamengo, do Vasco, Fluminense ou Botafogo, times cariocas com grandes torcidas na região, era uma dificuldade incrível, os preços eram astronômicos e a problemática para comprar um destes “mantos sagrados” dificultava a molecada usar a camisa de seu time favorito. Qual era esta problemática? Falta de lojas especializadas ou de pessoas interessadas em trazer, da capital, as camisas esperadas por todos nós.
Por aqui, nos domingos ou dias de semana, os meninos exibem galhardamente camisas do Grêmio, Cruzeiro, São Paulo, Palmeiras e hoje a moda é vestir a camisa branca do Santos FC, Neymar e Ganso colocaram o Peixe novamente em moda entre a juventude. Há facilidade para a compra, camelôs vendem as genéricas e as grandes lojas esportivas as oficiais e os preços são variados e até acessíveis para a grande maioria dos garotos.
Tevês apostam tudo nas transmissões dos campeonatos europeus, a partir deste ano o Sportv, canal fechado da Globosat, terá o direito de exibir o Português, que até o ano passado era exibido, poucos jogos é claro, pela Bandsports, canal fechado da Rede Bandeirantes de Televisão. A Espn já coloca no ar o campeonato russo e a Bandsports nos oferece o campeonato turco, são opções diversas e que agradam os meninos e os velhinhos aposentados.
Porém, tem sempre um porém, nada como uma rivalidade doméstica para alegrar o domingão da torcida e sentir a rivalidade bem próxima de nós. Nos bares, nas esquinas e nas calçadas de qualquer cidade brasileira, o domingo é para “brigar” e vestir a camisa de seu time favorito.
Neste domingo de clássicos regionais a tradição está de volta e nas ruas de Porto Alegre um desfile de camisas de Grêmio e Inter, em Belo Horizonte as camisas de Cruzeiro e Atlético saem do baú e no Rio flamenguistas e vascaínos disputam quem tem a camisa mais bem bolada pelos estilistas. Em São Paulo o clássico Palmeiras x Corinthians divide a capital, mas o número de camisas alvinegras é bem maior no meio da torcida paulista.
Mas o que deixa saudade mesmo, aí não há como esconder, são as escalações dos times que entram em campo esta tarde, pelo Brasileirão: Que tal você, torcedor, recordar o time campeão de anos passados e fazer a comparação com o que verá entrar em campo hoje, um domingo frio e com jeitão de final de inverno?
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