SELEÇÃO EM CURITIBA É DESAFIO PARA IMPRENSA


O CT do Atlético Paranaense, que leva o nome do grande ídolo do rubro-negro de lá, CT do Caju, está repleto de rostos desconhecidos para o grande público. Um companheiro nosso, com quem já tive o prazer de trabalhar nos bons tempos de Americano e Goytacaz no Brasileiro, me diz que ficou perdido no momento de fazer as primeiras reportagens para sua emissora.

-Cheguei para gravar por volta das dez da manhã, mas estava tudo fechado e ninguém, nem mesmo a Globo, teve acesso ao setor reservado para os jogadores. Fiquei na espera da liberação e quando chegaram os jogadores muita gente ficou se cutucando e perguntando, naquele tradicional "quem é quem por aí?"

- Olha que estou no ramo há muitos anos e foram muitos brasileiros, A, B e C, correndo atrás de matérias, continua meu companheiro, e na vida a gente pensa que sabe tudo e não sabe nada. Os rostos estranhos para nós são bem conhecidos na Europa e pelos europeus. Eu teria obrigação de conhecer Felipe Melo, Grafite, Elano ou qualquer outro destes caras de confiança do Dunga, mas passou batido. Arremata o paranaense.

É verdade, mesmo com tempo de serviço a gente se estranha com uma cara nova e sem muita badalação por aqui. Kaká, Júlio César e Maicon, que ganharam destaque no meio de semana, estão ausentes e conhecer os figurantes é muito complicado. Sabe daqueles artistas anônimos, das novelas da Globo, você conhece algum?

Eu conheço dois, são meus amigos, o Flávio Siqueira e o Ricardo Tostes, mas não conheço os novos talentos globais que estão vindo por aí, nem mesmo olhando a mídia diariamente.

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