F1: A PAIXÃO AINDA EXISTE?


Tenho alguns amigos fissurados em automobilismo, mas alguns destes já me confidenciaram que preferem uma corrida de Stock Car, aquela em que corre Cacá Bueno, o filho do Galvão, ou bandearam para Fórmula Indy, a paixão dos americanos.

Tudo isto tem sentido. A F1, outrora "mãe" de todos os fãs das baratinhas de corrida, já não empolga e não mostra mais o mesmo ritmo de competividade nas provas. Estes amigos, citados acima, acordavam nas madrugadas de sábado ou se preparavam com churrasco, cerveja ou um queijos & vinhos em caso de frio, para ver os Grandes Prêmios disputados na Ásia.

Os bares, eu me lembro das manhãs de corrida na Kiskina, em Miracema, ou no Para Raios, aqui em Campos, que lotavam de "entendidos" do assunto e de fãs de Emerson, Piquet, Senna e até mesmo dos estrangeiros bons de volante, nem sequer ligam a TV quando o assunto é F1.

Hoje não vejo mais este apelo, salvo engano meu, nem ultrapassagem existe mais e não há um ídolo que me possa fazer acordar cedo aos domingos para ouvir Galvão dar seus pitacos sobre o que se passa nas pistas do planeta motor.

Michael Schumacher, o alemão voador e o maior vencedor das pistas, voltou este ano e é responsável por um fracasso retumbante. Será que faltou carro para Michael ou faltou braço para chegar? As Ferraris, que tantas alegrias deram ao alemão, já não são mais as donas das pistas e as novatas tomam espaço e novos pilotos aparecem de ano a ano fazendo a festa no pódio.

Mudou eu ou mudou a Fórmula 1? O certo é que o nosso Airton Senna da Silva faz uma falta incrível, sem ele não aconteceram mais churrascos ou queijos & vinhos nas madrugadas calorentas ou frias das vésperas de corrida e os domingos jamais foram os mesmos nos bares da vida
.

Comentários

  1. Aqui em casa, continuamos a acompanhar as corridas, colocando o relógio para despertar nas da madrugada. O que nos interessa agora? A narração gagá do Galvão. São verdadeiras piadas e damos boas risadas com a confusão que ele faz com os nomes das escuderias novas, as do passado, os nomes dos pilotos e a nova pontuação. Ele é muito ruim de matemática e não acerta uma.
    Sentimos falta das ultrapassagens e do Senna, mas o Galvão narrando exercita nossos músculos da face.

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