A CHATICE DO PRÉ-COPA NA MÍDIA


Bruno Mazzeo, o filho inteligente do Chico Anísio, em sua coluna de hoje, no O Globo, diz uma das verdades mais absolutas para quem gosta de programa de esportes, rádio ou TV, ou acompanha os jornais esportivos do planeta bola. Época de Copa do Mundo, principalmente neste período pré-copa, é um pé no saco. São documentários antigos, aqueles já cansados e desgastados pelo tempo, que são repetidos a todo momento e em todos os dias.

Quem tem mais de trinta, como este escriba, e já viveu mais de duas ou três copas, sabe do que estou falando. No pré-copa sem assunto, ou com poucos assuntos para o debate diário, são repetidas entrevistas com Giggia, o carrasco brasileiro em 1950, aquele lance ridículo (será que não tem outro minha gente?) do Nilton Santos saindo de fininho após falta na área, o gol de Carlos Alberto, em 1970 e outras repetições, algumas chegam a beira do grotesco.

Neste período, lembra Mazzeo, Zico só é lembrado pelo pênalti perdido, em 86, e não pelo golaço, lembro eu, na Copa de 82. Telê Santana, o mestre injustiçado pelo futebol, não é abençoado com elogios ou crônicas sobre o seu trabalho, lembram só da derrota para a Itália e dos gols de Paolo Rossi. Isto, quem tem mais de trinta, já sabe de cor e salteado.

Faltam 18 dias para o início da Copa da África do Sul e até lá vamos ouvir e rever todas as histórias da Copa, que agora são vendidas em camelôs e bancas de jornais em DVDs que dizem ser inéditos. Eu tenho alguns aqui, quem quiser cópias é só pedir que atendo com o maior prazer.

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